Você Mudou a Minha Vida ✔ [Repostado]

Capítulo 63

Elisa Holz

D

anielle pulava e gritava de alegria, ela era a única que tivera essa reação. Na verdade ela era a única que sabia disso até agora.

- Isso é incrível! Você vai ter um bebê! - ela comemorou totalmente boba.

- Fala baixo. - peço irritada, eu não queria que Ava ou os meninos escutassem. 

Dustin contaria para Chris e Giselle, que contariam para Paul e Constance e eles apareceriam aqui e me felicitariam e Thomas saberia. Eu ainda não estava pronta para contar a ninguém sobre isso.

- O Tom já sabe?

- Não. E por enquanto é melhor não saber. Então por favor não diga a ninguém.

- Ou... - ela fez uma cara de culpa.

- Pra quem contou? - perguntei já chateada.

- Harry. Ele me perguntou se você estava bem.

- Que Droga Danielle! - esbravejo chateada.

- Calma vou mandar uma mensagem para ele e pedir para que ele não conte a ninguém. - falou pegando o celular - Por que está tão chateada?

- Porquê eu vou ter um bebê e não tenho capacidade alguma para isso. - falei com o coração apertado e lágrimas nos olhos. Deus isso estava me matando - Olha para mim Danielle, me diz como eu vou cuidar de uma criança assim no meu estado?

- Oh Elisa. - ela falou colocando o celular no balcão e veio até mim - Você vai ser uma mãe incrível. Pode não andar mais, porém você tem ao Thomas, a mim e todos os outros.

- Eu... - o nó estava na minha garganta e a deixei me abraçar - Só não estou pronta para isso.

- Você tem seis meses para se preparar.

- Daqui a umas três semanas terei cinco.

- Já vai fazer quatro meses? - ele perguntou boba.

- Sim. - e mais uma vez ela gritou.

-//-

Pelas últimas semanas eu tentei pensar que eu não estava grávida. Mas foi bem difícil já que toda vez que vejo um bebê, e isso é diariamente, então eu acabo pensando que eu terei um bebê.

Eu estava no mercado com Ava. Viemos comprar frutas e verduras para dieta de Adam e me surpreendia Ava ser uma criança calma e quieta quando estávamos em lugar público. Ela pedia algumas coisas, mas quando negávamos ela aceitava bem e se distraia e era ótimo ela ser assim, nada era tão ruim como uma criança pirracenta.

Será que o meu bebê será pirracento? Esquece isso. Falei para mim mesma enquanto pegava o dinheiro para pagar a caixa.

Com as compras em mãos, deixei o mercado com Ava no colo. Eu tentei ligar para Thomas a alguns minutos e dizer que ele já podia vir nos buscar, mas ele não atendeu e eu não estava afim de esperar, pois já estava escurecendo e Ava parecia estar com sono.

Estávamos indo para o ponto de táxi quando um homem usando uma touca cinza e um casaco preto saiu do beco me assustando.

- Passa tudo dona. - ele me ameaçou com uma arma e peguei minha bolsa que estava do lado da cadeira e o entreguei. Eu não era idiota de reagir a um assalto, dado que o meu pai havia morrido em um e que eu estava com uma criança pequena e assustada no meu colo e outra no meu ventre - O colar e o anel. - ele pediu e tirei o anel, mas tive dificuldade de tirar o colar e ele perdendo a paciência puxou meu colar com força.