Capítulo 1

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Melissa

     Acordei com o meu celular tocando, abro os meus olhos e me viro para pegar em cima do criado mudo.

- Alô. – Falei sonolenta.

- Oi, querida.

-Oi vovó, aconteceu alguma coisa? – Já fui sentando, por que ela nunca me ligava.

- Nada grave. É que semana que vem quero todos na fazenda, vamos ficar por alguns dias para comemorar a nossa bodas de prata e eu quero toda a família lá também.

- Vovó eu não posso ficar tanto tempo fora.

- E o que aconteceu com todo o dinheiro da família, pague alguém para trabalhar para você, se vira quero todos lá, pelo o tempo que eu é o seu avô decidir ficar.

- Mais vó...

- Nada de mais, já esta decidido, ou você vai querer teimar comigo?

- Não vovó. – Abaixei a minha cabeça em sinal de derrota, sabia que era inútil eu discutir com ela.

- Agora vou ligar para o os outros, beijos minha querida, tenha um bom dia.

- Beijos, bom dia para a senhora também. – Desliguei o telefone.

- Droga! – Joguei o celular no chão com raiva, e com certeza eu tinha que comprar outro.

- O que foi gata? – Matheus me perguntou me abraçando.

- Minha avó, quer que todos vamos para a fazenda, sabe se lá por quanto tempo.

     Ele arregalou os olhos, ele nunca havia ido a fazenda comigo, mais ele detestava mato.

- Você não vai querer que eu vai com você né?

- Gostaria sim. Ainda mais se quiser fazer parte dessa família. – Olhei para o anel de noivado que ele havia me dado na noite passada.

- Há não gata, nem vem com essa?

- Tudo bem. – Me levantei e fui para o banheiro.

Eu estava no meu apartamento, havia comprado a uns 8 meses atrás, mais depois que o meus pais se separarão não tive coragem de me mudar e deixar a minha mãe sozinha. Então eu só usava nos final de semana e as vezes quando eu tinha muito trabalho.

- Você ainda está deitado?

- Qual é, agora você vai ficar com raiva?

- Vou sim. Você e meu noivo devia me acompanhar.

- Tá eu vou. Mais só vou passar um final de semana.

- Obrigada.

- Eu não vou ganhar nem um beijo em troca.

     Fui até ele é o beijei, ele me agarrou me fazendo deitar na cama novamente.

     Depois de muito esforço e de conseguir colocar o Mateus para fora do meu apartamento, cheguei em casa.

- Mãe cheguei.

     Ela não me respondeu, fui até o seu quarto, ela estava chorando, a abracei.

- O que foi mãe?

- A sua avó me chamou para ir para a fazenda, sabendo que o seu pai vai estar lá.

- Ela intimou a senhora também?

- Sim, mais eu não sei se vou me sentir bem, em ficar assim tão perto do seu pai.

- O que aconteceu com vocês? A senhora nunca fala o que o papai fez?

- Nada que vocês tenham que se preocupar. – Ela se levantou e foi se olhar no espelho.

- Tudo bem, sabe que não adianta teimar com a D. Rosana.

- É eu sei. Espera aí, isso e um anel de noivado no seu dedo? – Ficou espantada.

- Há, sim. Eu ia contar mamãe, desculpa.

- Não tem que se desculpar, só acho que vocês estão indo rápido demais, e de qualquer forma ele devia conversado com o seu pai.

- A senhora está certa, e por isso que não vamos falar nada para ninguém por enquanto.

- Sabe filha. – Pegou na minha mão analisando o anel. – Todos nos sempre achamos que você fosse casar com o Pedro.

     Não conseguir evitar a minha cara de espanto com essa declaração, e minha mãe sorriu. Como eles podiam pensar isso, pelo o que eu me lembro eu odiava aquele magrelo cheio de espinhas.

- Vou ligar para o seu pai, para conversamos antes de irmos para a fazenda, precisamos ao menos nos comportar na frente das pessoas.

- Faz isso mãe. - Lhe dei um beijo na bochecha.

     Fui para o meu quarto, e detestava ver a minha mãe sofrer, mais ela é o meu pai eram cabeça dura demais, no começo achei que a separação deles era só teatro, já que eu e o Eric estávamos prestes a nos mudar, mais já havia 5 meses que eles estavam separados, nãos era mais só teatro.

Amor de infância    REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora