Capítulo 9

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Melissa

      Mateus foi embora no meu carro, fiquei sentada na escada da varanda, com lagrimas nos olhos, como eu pude deixar chegar a esse ponto olhei para a minha aliança que tirei do bolso.

- O Mateus foi embora. – Eric senta ao meu lado.

- Foi sim, acho que eu deixei essa historia ir longe demais.

- Ele te pediu em casamento? – Balancei a minha cabeça. – Sem falar com o papai.  -Balancei novamente.

- Você estava certo, somos muito diferente para sermos um casal.

- Eu certo, que gosto tem essas palavras na sua boca?

- De vinagre. – Ele sorriu.

- Que tal irmos para a cachoeira?

- Não, acho que vou dar uma volta com a Pérola.

     Selei a Pérola e como eu sentir saudades disso, de cavalgar mato a dentro se me preocupar como nada, havia tantos lugares que eu gostava de ficar mais o que eu mais gostava era encima da cachoeira a vista era linda e as arvores os matos, me escondia do mundo. Me sentei e fiquei olhando para a paisagem. E escuto um barulho se aproximando me viro, e vejo ele.

- Como você me encontrou aqui?

- Pediram para eu te procurar, e eu sabia que estaria aqui, por que era o seu lugar favorito.

- Tá errado, não era é o meu lugar favorito. – Ele se sentou ao meu lado.

- Quando eu sentia a sua falta eu vinha para cá.

     Ele falou e assustei com a sua declaração, eu também havia sentido a sua falta, mais nunca imaginei que ele havia sentido a minha, por que ele só sabia implicar comigo.

- Então já está pronta para voltar, já está ficando tarde?

- Não.

- Então vamos dar uma volta. – Ele se levantou e me estendeu a sua mão.

     Montei na Perola e ele no Sansão, cavalgamos devagar, para apreciar a vista, ele me levou a arvore que sempre ficávamos depois de uma aposta de corrida.

     Olhei a arvore e os nossos nomes ainda estavam lá, o meu o dele e o do Eric. Passei a mão no nossos nomes. E a lembrança daquele dia invadiu a minha mente.

                                                                                        ***

"– Vamos apostar corrida até a árvore de manga, quem chegar por ultimo, vai nadar na cachoeira de noite e no escuro. – Eric fala rindo.

     Arrumamos os cavalos, colocamos um do lado do outro. Eu falei 1, o Eric 2, e o Pedro 3, e os 3 gritamos já com os cavalos já correndo, Pedro chego em primeiro, e o meu querido irmão em ultimo.

     A noite saímos escondidos para ir para a cachoeira, levamos lanternas, mais quase não dava para se ver nada, quando chegamos na cachoeira, eu levei um tombo feio, torcendo o meu tornozelo, Pedro me pegou no colo, era engraçado como ele conseguiu, já que era bem magro e os dois gênios resolveram ir para debaixo da árvore, ficamos lá conversando até o sol aparecer, isso tudo por que não queríamos ser descobertos, então resolvemos ir para casa só de manhã. Assim podíamos falar que acordamos cedo. Nesse dia o Pedro gravou os nossos nomes, ele disse que sempre seriamos inseparáveis".

                                                                                    ***

- Vem vamos deixar os cavalos aqui. Temos uma cerca para pular. – E saiu me puxando.

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