Capítulo 18

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Melissa

     Que idiota que eu sou, pensei mesmo que o Pedro gostava de mim, mais claro que não ele só queria mais uma vez se divertir com a minha cara.

     Estava na loja de vestido experimentando o meu vestido de noiva, o meu casamento era daqui a 5 dias, estava nervosa e ao mesmo tempo preocupada se estava fazendo a escolha certa.

      Avisei a todos que eu não voltava mais para empresa, mais esqueci o meu celular na minha mesa, então depois de me despedir da minha mãe, que estava na loja comigo resolvo voltar no escritório.

     Vou direto para a minha sala, e o meu celular está tocando.

- Oi Eric.

- Aonde você está?

- No escritório.

- Tá bom.

- Mais eu... – E ele deligou.

     Estou saindo e a Paula vem falar comigo.

- Oi Chefinha, eu não quero ser chata, mais você podia passar na sala do Mateus, tem uma coisa que eu queria que você visse.

- Tudo bem, preciso mesmo falar com ele.

     Quando chego na sala do Mateus, a sua secretaria não estava na mesa, então eu entrei de uma vez na sua sala.

- Porra Mateus na minha empresa, você só pode estar de sacanagem.

     A cena que eu vejo me deixa com ódio, a secretaria dele apoiada na mesa e ele está fudendo  ela. E por isso que ela sempre me olhava de cara feia.

- Mel. – Ele começa a se vestir. E vem na minha direção.

- Não me toca. Quero os dois fora do escritório agora.

- Não faça isso amor, foi só um deslize.

- Isso é um deslize. – Dei um tapa no rosto dele, e sair da sala indo para a mesa da secretaria, peguei o telefone.

- Quero dois seguranças para a sala do Mateus agora.

- Sim, senhora.

Não demora muito e o Mateus vem atrás de mim.

- Mel me escuta por favor. – Os seguranças chegam.

- Quero os dois fora do prédio agora. – Aponto para o Mateus que está do meu lado e a secretaria que está na porta da sala dele.

- Mel meu amor não faça isso. – Os seguranças começam a puxar eles.

- Espera vou pegar as minhas coisas.

Depois que eles passam seguidos pelos seguranças o Mateus me olha.

- Você vai se arrepender.

     Depois que eles entram no elevador, eu começo a chorar, e vou deslizando para o chão, nem sei quanto tempo fico ali e quando eu dou conta levo um susto o Pedro está do meu lado, levantando o meu rosto.

- O que foi Mel? – Não respondo eu apenas o abraço. Depois de um tempo assim.

- Me tira daqui.

- Claro. – Ele me abraça e me guia para o estacionamento, e me pede a chave do meu carro, ele me coloca dentro.

- E então para onde vamos? Não conheço nada aqui.

- Para o meu apartamento, eu te mostro. – ficamos calado o caminho todo e só falava aonde ele tinha que virar.

     Assim que eu chego no apartamento vou direto para a minha cama, e volto a chorar, ele vai atrás de mim, me cobre e fica acariciando o meu cabelo.

Amor de infância    REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora