Capítulo 15

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Melissa

     Pedro sempre foi um idiota. Agora estou aqui espirrando feito uma louca, será que ele não sabia que eu era alérgica a girassol, não é possível ele só queria e me irritar mais uma vez, tomei um antialérgico e fui dormir um pouco, a noite minha avó ia dar um jantar, para a família e para algumas pessoas da cidade.

     Depois de jantarmos, fiquei sentada na mesa, estava com um humor péssimo, e o meu nariz estava vermelho feito um tomate, tudo por causa do Pedro. Ele senta do meu lado.

- Não fala comigo.

- Ara, eu não sabia que tu tinha alergia a flor, eu só queria de dar um presente e achei elas bonita.

- Você quer mesmo que eu acredite nisso.

- E como eu ia saber da sua alergia, aqui num tem nenhum girassol. – Olhei para os lados e realmente nunca teve girassol aqui. Depois que eu descobrir a alergia, que por sinal foi na casa dos meus avós, ele mandou tirou todos os girassóis.

- Tá, então tudo bem.

- Então vamos dançar? – E me estendeu a mão.

- Não.

- Se você não for, eu vou te pegar no colo.

- Você não é doido.

      E ele realmente me pega no colo e coloca no seu ombro, fico batendo nele mandando ele me soltar, mais percebo que só estou chamando mais atenção então eu fico quieta, quando chega na pista de dança ele me solta.

     Ele começa a dançar, e meu corpo todo treme, com a aproximação do seu corpo no meu. Me encaixo no seu corpo, e balançamos no ritmo da musica, depois de um tempo dançando.

- Cê está me deixando louco sabia. – Balanço a cabeça em um não.

- Estou doido para ter você nos meus braços. – Ela falou e eu balanço a cabeça num sim, por que e o que eu quero também.

Ele sai me puxando. – Espera preciso avisar alguém.

- Eu já avisei. – Olho para onde ele está olhando e vejo o Eric.

     Entro na caminhonete dele. 

- Para onde você está me levando?

- Para a minha casa.

     Ele para na frente de uma casa grande de 2 andar, e eu conheço a casa.

    Ele abre a porta e assim que eu entro ele cobre a minha boca com um beijo, um beijo cheios de promessas e palavras não ditas, puxo sua camisa para fora da calça, ele segura a minha mão.

- E melhor irmos para o meu quarto o Paulo pode chegar.

     Me pegou no colo e subiu as escadas, o quarto era grande branco com preto e marrom, e era todo moderno, para alguém que morava na fazenda.

     Ele me deitou na cama com delicadeza, e me beijou novamente, com carinho.

Pedro

     Acordei com um sorriso estampado no rosto, achando que tinha sido um sonho, mais quando olho o seu vestido rasgado no chão, sei que não foi.

- Diacho! Por que ela tem que complicar tanto, custava ter ficado para eu levar ela em casa.

      Entro na cozinha e o Paulo, está tomando café da manhã.

- E então como foi a noite?

- Não te interessa pirralho.

- Deve ter sido muito mal, escutei a Mel chorando quando saia daqui.

- O que? E por que você não me chamou?

     Peguei a chave da caminhonete e fui para a fazenda dos Andrades. Assim que eu chego lá, o Eric me chama.

- O que aconteceu com vocês?

- Ara, num sei.

- Por que a Mel chegou aqui chorando?

- Num sei, tivemos uma noite, maravilhosa pelo menos para mim.

- E melhor deixar para conversar com ela, na festa hoje a noite, vocês precisam se resolver a amanhã voltamos para a cidade.

- O que? Porque?

- A vovó vai dar a festa de bodas hoje. E amanhã vamos todos voltar.

      Vou fazer os meus afazer na fazenda dos Andrades, e volto para minha, tenho que me preparar para essa noite.

Amor de infância    REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora