Capítulo 10

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Melissa

A noite resolvemos, todos irem para a festa do padroeiro na cidade, Babi estava agarrada em mim, estava doida para ficar com o Paulo, mais como o família toda estava junta, eles se contentaram.

Estava comendo canjica, e o Paulo conversava com agente.

- E então Mel, você acha que o pai da Babi e tão bravo assim, a ponto de me dar um tiro de espingarda.

- Não Paulo, meu tio usa pistola mesmo.

- Ara, Já vi que vai ser mais difícil do que estava pensando. – Tirou o chapéu e coçou a cabeça.

- Faz um seguinte, vocês vão andando por ai, encontre o lugar reservado, eu dou um jeito no tio Claudio.

- Serio Mel. – E me deu um beijo na bochecha. – Te amo, fico de devendo uma.

- Tudo bem, mais juízo viu Babi, não faça eu me arrepender.

- Pode deixar.

Estou tranquila, olhando para os lados para ver se ninguém percebeu o sumiço da Babi, quando o encosto chega do meu lado.

- Cadê o Paulo, pensei que ele estava aqui com você e a Babi?

- Eles foram namorar e fala baixo, por que ninguém pode escutar. – Falei sussurrando, ele caiu na gargalhada.

- Acho que eu vou fazer isso também.

- Nem pensar, você não vai me deixar aqui sozinha.

- Está com medo. – Falou no meu ouvido, fazendo o meu corpo todo tremer. – Vou ali naquela loira que está me chamando. – E ele saiu arrumando o chapéu e me deixando sozinha.

Depois de um tempo ele volta com a loira.

- Tem como o Paulo, ir embora com vocês?

- Por que?

     Ela tira o chapéu e coça a cabeça. – Tenho uns assuntos para resolver.

     Eu olho para loira e depois para ele, vou ao lado dela, e falo alto o suficiente para ele ouvir.

- Se eu fosse você, eu não ia embora com ele não. – Fiz uma careta.

- Por que? – A loira perguntou.

- Ele tem herpes.

      Assim que eu falei a mulher largou a mão dele e saiu.

- Diacho. – Falou passando a mão no cabelo, e colocando o chapéu de novo. – Por que você fez isso?

- Eu falei que eu não ia ficar sozinha.

- E por causa disso, você acaba com a minha reputação na cidade toda.

- Deixa de ser dramático. – Ele coloca as duas mãos no meu pescoço como se quisesse me estrangular, e eu continuo comendo a minha canjica, ele respira fundo.

- Tudo bem, então você vai dançar comigo. – E sai me puxando para onde as pessoas estavam dançando.

     E então começamos e logo o Eric se juntou a nos, quando eramos crianças sempre que tinha festas ensaiava uns passos para nos apresentar, a Beth junta a nos do lado do meu irmão. Nunca me divertir tanto.

Amor de infância    REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora