Capítulo 03 - Vamos tomar o que é Nosso

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O tempo passava lentamente para Annar nas montanhas geladas da grande cidade de Tarmor. As paredes de pedra não podiam aquecer seu quarto e nem as chamas das tochas na parede conseguiam fazer com que Annar não se incomodasse com o clima no qual ela denominava de "maldito".

A princesa não se acostumava com o frio e com as roupas tarmodianas e seu relacionamento com Ivos IV se limitava aos treinamentos na arte da luta de seu povo, mas isso era feito em secreto para que o povo não o olhasse com maus olhos. Ivos tinha dificuldade para se relacionar com Annar e nas noites não lhe procurava para lhe tomar como esposa. Annar sentia a rejeição nos olhares dos moradores do castelo real, ela pouco saia para conhecer a cidade e limitava suas saídas ao pátio dos guerreiros para observa seus treinamentos, e está com aquele povo era uma tortura para seu coração e a saudade de seu povo e cidade lhe arrancavam o sono, mas Annar não se permitia chorar, ela foi preparada para sofrer dores piores por seu povo para ser uma rainha forte.

Uma grande festa comemorativa foi preparada para anunciar o nascimento de Trenur. A jovem ruiva Catle era agora chamada de "A Mãe", e enquanto as canções tomavam de conta das ruas ela vinha sendo conduzida por fortes cavaleiros por toda cidade, estava vestida de branco e cinza e o povo cantavam os hinos de suas três divindades. A família real esperava a chegada de Catle em uma tenda preparada no centro da cidade especialmente para eles, um altar foi erguido coberto de rosas e ofertas entregues pelo povo no centro do reino. Colocaram Catle sentada no centro do altar em um trono de pedra esculpido para Trenur a muito tempo atrás e o sumo sacerdote então tomou a palavra e o silencio tomou de conta da cidade e todos se atentaram a sua voz.

– Nosso pai Tarmor um dia foi visitado nos bosques negro do campo do leste e o espírito de Trenur se revelou a ele e uma promessa foi lhe dada e a partir daquele dia Tarmor foi escolhido pelos deuses verdadeiros Tra, Olar e Trinur para ser pai de todo os Quatro Reinos... - O sacerdote foi interrompido pelo brado do povo de Tarmor e quando o silencio voltou ele continuou. - Por muito tempo nós os descendentes de Tarmor em nome do sangue real temos lutado por essa promessa, mas os filhos da heresia tem nos resistido e até nos tomara a antiga casa de nosso pai Tarmor, mas o dia da nossa vingança está próximo e a promessa está para se cumprir, pois os deuses nos entregaram seu filho - apontou ele para a jovem ruiva - Nos abençoou com sua presença, pois esta mulher está grávida do garanhão e agora os céticos se calam para ouvir as canções dos que creem.

O povo começou a cantar a canção de Trinur:

"O mundo será a Casa dos deuses, o pai acalma o coração do filho.

A mãe canta a canção da noite pro filho deitar o sono dos deuses.

Temos os bosques, temos as flores, temos os rios e todas as noite,

mas quando o dia chegar e o sol brilhar no céu veremos nascer o filho do Abhater

para abençoar nossos irmãos, pois Trinur trinfou com seus filhos nos campos de Tarmor."

Então o rei se pós de pé e bradou junto com seus cavaleiros e o silencio chegou com o fim do brado.

– A primeira grande proeza de Trenur será recuperar a nossa cidade antiga próxima ao rio sagrado que os froparnos nos tomaram. - Dizia o rei - O nosso jovem príncipe ira conduzir um exercito até nossa antiga cidade e se realmente Trenur é essa criança que está para nascer, teremos vitória nesta batalha.

O povo tarmodiano libera um forte brado e cantam a canção mais antiga de Tarmor. O príncipe sussurra aos ouvidos de sua esposa - Como farei isso? - Ela lhe responde apenas com um olhar, ele entendeu a mensagem, dês do dia de seu casamento que a princesa vem lhe ensinando a arte de lutar com espadas e a forma de luta corpo a corpo de seu povo, mas Ivos tinha suas dificuldades para aprender, realmente não era um homem pra guerra.

As Crônicas dos Quatro Reinos (Livro 01) O Despertar do MalOnde histórias criam vida. Descubra agora