Capítulo 21

111 10 6
                                    

Emma.

Os meses passaram tão rapidamente que quando menos esperei, já se fazia mais de um ano que eu e Regina compartilhamos um guarda-chuva em um dia caótico e chuvoso. Aquele ponto de ônibus com certeza tinha se tornado um lugar muito especial para nós e sempre que eu não dormia com Regina, nosso encontro matutino era naquele mesmo ponto.

Killian tinha passado na tal prova da associação de advogados e isso rendeu um almoço no domingo e uma proposta feita pelas irmãs Mills para ele se associar ao escritório delas.

— Como estamos muito orgulhosas de você, e sabemos que Dona Cora ali não vai fazer essa proposta por medo de você recusar, eu e Regina tomamos coragem por ela e queremos saber se você quer se associar ao Mills&Associados. — Zelena tinha chamado a atenção de todos e a expressão de Killian entregou o quão emocionado ele ficou com a proposta.

— Sim, eu quero — ele sorriu brilhantemente e seu olhar foi em direção à Cora, que lhe lançou uma piscadinha.

Ele mal registrou o que aconteceu quando foi enlaçado por um abraço em grupo. Todos nós estávamos muito orgulhosos e, claramente, não nos acanhamos de mostrar isso.

É claro que teve toda uma burocracia por trás de toda essa associação, mas tudo deu certo no final.

Nesse dia eu tinha acordado animada, e de folga. Então comecei a fazer a faxina do apartamento enquanto ouvia o ABBA Gold no aleatório. Eu poderia começado a fazer o café da manhã, mas sou uma negação para a cozinha. Era um dia anormal onde eu acordei antes de Regina sem nenhuma razão e estava animada por motivo nenhum.

Eu peguei o controle remoto para cantar junto e no momento que começa a tocar Honey, Honey, Regina entra na sala. Eu sorri indo em sua direção e comecei a cantar a música dedicando para ela.

And now I know what they mean, you're a love machine — canto apontando para ela e ela simplesmente ri — Oh, you make me dizzy. — canto com a mão no coração deixando minha performance mais dramática.

Ela nega com a cabeça ainda rindo e pega na minha mão, me girando. Cantamos e dançamos o resto da música entre risadas e no final ela me dá meu beijo de Bom dia. Depois de vários beijos de Bom dia, ela vai para a cozinha preparar o café da manhã e eu continuo limpando a sala enquanto danço e canto.

Depois de um tempo eu percebo seu olhar em mim e sorrio ao avistar ela bebendo o café ainda mantendo seu olhar em mim.

— O que foi? Eu estava adorando te ver animada à essa hora da manhã. Continua. — ela meneia para eu continuar cantando enquanto sorri largamente e eu espelho sua expressão. Eu não continuo a cantar, então ela vê isso como um incentivo para me perguntar o que ela deveria estar se matando para perguntar — Afinal, o que deu em você para acordar antes de mim? Não estou reclamando, só surpresa, afinal, não é todo dia que é dia santo. — eu finjo estar ofendida e coloco a mão no peito para completar minha atuação.

— Eu posso muito bem acordar cedo por conta própria, ok? — ela arqueia a sobrancelha e eu reviro os olhos — Tá, eu posso não ser capaz de acordar cedo por conta própria, mas às vezes milagres acontecem.

— Realmente. Estou impressionada.

— Você está de folga hoje também? — falo percebendo que ela não tinha ido se arrumar ainda e me aproximo dela, sorrindo.

— Hoje vou para o escritório apenas no turno da tarde, tenho a manhã toda livre. — ela me lança uma piscadinha e eu dou risada pela sua falta de jeito em piscar com um olho só e eu a imito.

Bus StopOnde histórias criam vida. Descubra agora