Capítulo 19

149 12 4
                                    

Regina.

Logo descobrimos que o jantar na casa de minha mãe tinha um motivo especial: finalmente Killian iria se formar. Mesmo com todas as turbulências que aconteceram, Killian ainda arranjava um tempo de estudar e dar um jeito para poder passar. Foram inúmeras as vezes em que ele me pediu ajuda, já que estava cursando Direito.

Minha mãe e minha irmã também foram uma ajuda indispensável para os estudos dele. O resultado disso? Se tudo der certo, ele se forma em pouco menos de um mês. É muito nosso orgulho mesmo.

Também descobri que reunir a família toda para um almoço de domingo não é tão ruim assim. Principalmente com uma família unida como a nossa. Pra ter uma noção, no final da tarde, David e Killian montaram um karaokê e Emma e eu fizemos um dueto da música "I Just Called To Say I Love You" do Stevie Wonder.

— Lindíssimas! Gravei tudo, vai que algum dia isso serve para fazer chantagem. — Zelena fala sorrindo e eu nego com a cabeça, mas logo depois estou atrás da minha irmã tentando ver o vídeo e Killian e David estão escolhendo uma música para cantar.

Eles acabam escolhendo "Escape" do Rupert Holmes, e logo o dueto dos dois se torna um quarteto porque eu e Zelena nos juntamos a eles para poder cantar também.

•••

Emma e eu chegamos no meu apartamento à noite e mal entramos dentro dele e ela já me puxa pelo colarinho da blusa, me trazendo para mais perto dela e me dando um beijo que tirou meu fôlego por completo.

Eu agarrei seus cabelos enquanto ela deixava beijos pelo meu pescoço e suas mãos trabalhavam para abrir os botões da minha blusa, deixando meu torso exposto. Emma volta a me beijar e eu tento nos direcionar até o meu quarto, mas erro o caminho e acabo ficando presa entre o corpo de Emma e a mesa da cozinha.

Deixo uma risada escapar quando percebo onde estou e mordo meu lábio inferior para não deixar um gemido escapar.

— Vamos para o quarto, Emma. — falo de forma impositiva, mas não faço nada para me tirar da posição em que me encontrava.

Ela me encara sorrindo e quando olho em seus olhos, que estão mais escuros que o normal, vejo tanta paixão dentro deles, que poderia me perder na imensidão de sentimentos que eles me mostraram e mostram todos os dias. Seguro seu rosto e a beijo novamente. Não aprofundo o beijo, mas começo a distribuir beijos pelo seu rosto, pelo seu pescoço, minha mão procura a dela e entrelaço nossos dedos, quebro nossa proximidade para poder guiá-la para o quarto.

Mal entramos no quarto e ela já tira minha blusa, que já estava aberta, e joga em algum lugar do quarto. Eu seguro na barra de sua blusa, a tirando logo em seguida e jogo para algum lugar atrás de mim.

Quando menos percebo, me encontro apenas de lingerie por cima de uma Emma Swan que se encontra apenas de calcinha. Começo a descer meus beijos pelo seu pescoço, clavícula, busto, seios, e os sons que saem de sua boca apenas me incentivaram a continuar. Distribuo mais beijos pelas suas cochas, provocando, na intenção de testar seus limites.

Até que paro com os beijos e ela deixa escapar um gemido de reprovação, eu sorrio e levo minhas mãos até o fecho do meu próprio sutiã e o jogo também para qualquer canto do quarto. Olho em seus olhos e ela dá um sorriso carregado de luxúria e troca nossas posições, ficando por cima de mim.

Nos beijamos novamente, dessa vez de um modo mais desesperado. Gememos juntas entre o beijo e Emma leva sua mão até o elástico de minha calcinha, fazendo menção de tirar, mas ela não chega a esse ponto, porque somos impedidas por um alarme gritando nos nossos ouvidos.

Logo quando eu percebi que era o alarme de incêndio, minha cabeça ficou em alerta e eu tentei me levantar, mas acabei batendo minha testa na testa de Emma.

Bus StopOnde histórias criam vida. Descubra agora