19.

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Abri os meus olhos e uma claridade me atingiu, fechei os olhos de novo, ouvi o barulhinho da máquina do meu lado, mas uma vez estou aqui, abri os olhos e fiz um esforço para sentar, hospital é tão triste não gosto nem um pouco daqui, abertei um botão para chamar a fermeira que não demorou muito, quando me viu abriu um sorriso grande, foi até a outra fermeira depois foi até mim

- oi, Lauren, fico feliz que acordou, como se sente?. - Falou gentil e sorrindo ainda, enquando media a minha pressão, fiz uma careta e respirei fundo.

- tô meio estranha e com fome. - Falei ainda a olhando e ela deu risada, saiu para buscar algo para mim comer.

Ouvi o médico entrando na minha sala em seguida os meus pais venho atrás, meu sorriso sumiu quando vi minha mãe com a cara toda vermelha de choro e o rosto com olheiras e meu pai com um olhar de triste.

Médico me olhou e olhou para meus pais depois voltou seu olhar para mim, começou a explicar porém única coisa que eu ouvir foi "seu tumor cresceu muito rápido e uma quimioterapia não vai ajudar, você tem chance de 1 em 1 bilhão."

- então Lauren, você que fazer a quimioterapia?

Eu estava paralisada, não sabia o que fazer então pensei, estava sentada na maca com a cabeça baixa, então olhei para o doutor com olhos cheio de lágrimas.

- tenho quantas chances?

- diria uns 7%

Olhei para meus pais, vi minha mãe chorando abraçada ao meu pai então meu pai dei um grande sorriso de conforto como se falasse "faz o que deve fazer, eu vou te apoiar" respeirei fundo.

- não vou querer fazer a quimioterapia. - A sala ficou em silêncio, minha mãe ficou supresa e meu pai sorriu mas seus tinha tristeza, eu estava decidida disso.

- certeza, Lauren?. - Doutor me perguntou me olhando, engoli seco e falei com uma voz firme.

- nunca tive tanta certeza, como estou tendo agora, doutor.

"Você lutou a luta
Você carrega as cicatrizes
Você cumpriu o seu tempo"

until the endOnde histórias criam vida. Descubra agora