20 - Reescreveste meu futuro (+18)

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Último Capítulo ❤️
Agradeço à todos que acompanharam a história desde o início. Muito obrigada pelos elogios e os mais agradáveis comentários. Escrever é uma coisa que eu faço por gosto, mas, receber reconhecimento é importante e te dá ânimo para seguir em frente quando as coisas ficam complicadas.

Foi uma adaptação da história de José de Alencar com nossos personagens preferidos, mas quase toda a história foi escrita por mim, apenas me inspirei na ideia central do livro.

À todas as pessoas que comentam e favoritam, muito obrigada, vocês colocam um super sorriso no meu rosto, me dão ideias, me ajudam a seguir com a história, se vier uma próxima vou adorar ter vocês me acompanhando. Beijocas!

Acompanha o capítulo a canção Creo en ti do cantor Reik

***

Uma pintura! Assim se podia descrever aquele beijo. Uma obra de arte das que Saúl tanto admirava. Os corações dos dois mais que palpitavam, galopavam, explodindo de amor que mais que o sangue, era o que pulsava no peito do casal. Os dois se completavam de uma maneira inexplicável e, ainda que fosse passível de explicação, seria impossível de entender.

Desse modo, beijar-se era uma maneira de sentirem-se fisicamente de um modo que se completasse a ligação que as almas de ambos já fazia todo o tempo, desde que se olharam pela primeira vez. Altagracia abriu os olhos lentamente e se afastou afoita por respirar.

_ Saúl... eu! - disse quase sem dar-se conta do que dizia por ainda não se haver recuperado das sensações daquele beijo, sempre precisava de algum tempo para isso.

_ Por que tu sempre fazes isto, Altagracia? - indagou Saúl segurando suavemente sua mão direita.

_ Isto o quê? - questionou Altagracia desentendida ainda ofegante.

_ Interrompes nossos beijos nos momentos mais inoportunos. - disse ele com um malicioso sorriso nos lábios.

_ Talvez não seja eu que interrompa os beijos nos momentos inoportunos. Talvez sejas tu que sempre me beijes nos momentos inadequados. - ela respondeu sorrindo, porém, com uma ponta de tristeza.

_ Não há momento inoportuno ou inadequado para um beijo de amor. Sempre é o momento para que eles ocorram. São mágicos. Não temos o direito de evitá-los. Devemos dar liberdade ao amor para que ele atue por si só, inclusive, em nossos corações. - ele disse como bom poeta utilizando perfeitamente as palavras enquanto acariciava sua mão sem conseguir soltar-se do contato dela, como se quisesse apreender um pouco mais dela mesmo depois de deixarem-se de beijar.

_ Tu falas de uma maneira... Como se não fosse possível controlar o amor... Como se ele nos dominasse. - Altagracia disse duvidosa como era natural em uma pessoa que não tinha boas recordações do amor.

_ E o que te faz crer que não é assim? - disse Saúl sem deixar de brincar com a mão dela.

_ Imagino que não preciso responder-te essa pergunta, Saúl. - ela olhou-o impaciente. - Faz muito tempo, e muitos acontecimento­s, que eu deixei de ter uma visão romântica e irracional do amor. - puxou sua mão da dele e se virou.

_ Então beijar-me é uma coisa que não te faz sentir nada? - indagou Saúl aproximando-se do rosto dela por trás provocando um arrepio que fez com que Altagracia fechasse os olhos.

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