I will Kill Gabriel

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Arrumei-me, e fui procurar as chaves do carro, depois do que aconteceu perdi a fome e decidi ir ver as crianças, só lá eu poderia pensar direito e tomar as decisões certas.

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Procurei as chaves na sala, mas não estavam lá, fui para a cozinha e me deparei com Justin sentado à mesa tomando seu café assim que percebeu minha presença ficou me encarando, revirei os olhos e desviei o olhar, olhando para Maria.

- Maria meu anjo, você sabe onde estão as chaves do carro?- perguntei.

- Anjo não está na sala? – perguntou de volta com a voz doce.

- Não. Eu já procurei lá, mas não encontrei então pensei que você soubesse onde estavam. – respondi no mesmo tom de voz que ela.

- Onde você vai Tamyres?- Justin perguntou. O Ignorei.

- Obrigada mesmo assim Maria. Eu irei andando mesmo. – eu disse à Maria e ela sorriu assentindo. Justin me encarou com  um olhar fulminante,  dei de ombros e me virei. – Tchau Maria até mais tarde. – falei e fui andando em direção da porta e ouvi ela dizer tchau; escutei Justin se levantar, como eu sei disso? Ele derrubou a cadeira no chão.

- Tamyres eu falei com você. - disse vindo atrás de mim, e pelo que percebi ele estava se controlando. - Tamyres. – me chamou novamente, mas não respondi. - SERÁ QUE DA PRA VOCÊ RESPONDER A PORRA DA PERGUNTA TAMYRES?- gritou mais irritado ainda. Parei e me virei o encarando.

- Porque você acha que o mundo gira em torno de você?- perguntei, seria.

- Eu não acho que o mundo gira em torno de mim, só não gosto quando eu faço uma pergunta e a pessoa não responde. – disse, até parece, ele pensa sim que o mundo gira em torno dele, só porque ele é o Justin Bieber maior traficante daqui. Coitado, comigo já foi assim, mas não é mais.

- Então me desculpe, mas não sou suas putas, e nem seus empregados. – eu disse e virei às costas voltando a andar em direção da porta, saindo e o deixando sozinho na sala.

Respirei fundo assim que fechei a porta e balancei a cabeça negativamente. Se eu vou ficar aqui ele vai ter que parar de ser assim. Esse Justin vai ter que ser aquele Justin compreensivo de ontem a noite, carinhoso, e não esse Justin mandão e arrogante que acha que eu sou propriedade dele, ele diz que mudou, mas seu passado o condena, eu sei que aquele quem ele era antes está escondido só esperando para sair. Só não quero repetir o passado novamente.

Fui andando em direção ao portão e os seguranças ficaram me olhando como se eu fosse uma puta, não liguei e ergui a cabeça e continuei andando ignorando os olhares, era como se eu fosse carne fresca no meio de leões famintos. Quando cheguei ao portão, um dos seguranças me olhou de cima abaixo e mordeu os lábios, revirei os olhos.

- Será que você pode abrir a porra desse portão, ou eu terei que chamar o seu patrão e contar sobre seu comportamento com a mulher dele. - eu disse fria, e o vi arregalar os olhos e abrir o portão me dando passagem para sair. Eu juro que não sei por que falei que era a mulher dele, sei lá saiu. Mas quem sabe eu não seja no futuro, só preciso organizar tudo ainda. Quando passei pelo portão me senti perdida sem saber pra onde ir, eu não sabia exatamente onde ficava a casa da Tia Maria ( Autora: essa é outra Maria ta gente. , olhei para os dois lados e decidi ir pela minha intuição, então fui para o lado esquerdo. Eu me lembrava mais ou menos aonde ficava a casa, então provavelmente eu terei que andar um bocado.

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⏰ Última atualização: May 27, 2019 ⏰

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