Cap. 6

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BESAME LA BOCA...

Victória o segurava com força pelos ombros e sua boca não parava de beija-lo. Na realidade ela se nega a soltar a boca dele, que em resposta se agarrava mais ao corpo fabuloso que tinha entre seus braços.
Ela sentia que com seu subconciente acontecia o mesmo, ele a beijava como se a tempos não a beijasse e não como na realidade era. Ele sempre esteve presente em seu pensamentos, ela sempre sonhou com os beijos da boca masculina. Em seu devaneios ele a beijava com tanta ânsia, vontade, com querer, paixão e desejo, o mesmo desejo que ele demonstrava nesse beijo era sentido por ela. Em seus devaneios, para ele seu prazer e suas vontades era tudo que lhe importava e ela era a sua prioridade e sempre seria.
Victória gemeu com o contato da língua dele na dela, ele a sugava e a sondava como dono, e era isso que ele era, era o dono da sua boca e do seu corpo traiçoeiro que sempre a entregava de bandeja nos braços dele.

A porta da sala de Victória se abriu e e uma pessoa muito séria encarava aquela cena a sua frente.

X: Mas o que significa isso?- Perguntou sério.

Victória abriu os olhos ao ouvir que tinha mais alguém em sua sala e para sua surpresa estava realmente acompanhada. Seus olhos encontraram os olhos fechados de Heriberto e sua boca estava realmente colada a boca dele que se negava a solta-la.
Com muito esforço e um peito ofegante, Victória o empurrou se afastando. Ela arrumava os cabelos em desespero e se voltou para a porta. Ela olhou para o filho que os encarava sorrindo.
Herberto ostentava um grande sorriso nos lábios, sua morena esteva entre seus braços e ele se sentia imensamente feliz, ela era maravilhosa e iria reconquista-la custasse o que custasse.

Heriberto: oi meu filho- ele olhou Max com cara de quem perguntava o que é que você está fazendo aqui?

Max: Huum, já estão assim? Demorou menos do que eu pensava- Max sorria- Mas aqui na casa de modas? Até aqui vocês ficam de safadezas?

Heriberto sorriu de lado, mas no fundo estava irritado. Se Max não estivesse aparecido, a essa hora ele já estaria amando sua rainha em cima daquela mesa e ele estava louco para isso.

Heriberto: oi meu filho- ele falou pensando a mão no queixo- Você está bem?

Max: Não estou tão bem como o senhor, mas vou indo... então...- ele colocou as mãos nos bolsos- Vocês já estão de esfrega-esfrega...

Victória passou a mão nos cabelos em sinal de nervosismo.

Victória: meu filho, nós não estávamos de esfrega-esfrega... pelo contrário eu já estava empurrando seu pai, ele me beijou a força... Eu não queria.

Max riu.

Max: eu vi mãe... a senhora não queria mesmo, estava quase puxando meu pai para cima da mesa implorando por mais.

Victória estava vermelha de raiva e vergonha.

Victória: cala a boca garoto! Está maluco? Eu não quero nada com seu pai!

Agora foi a vez de Heriberto rir e ela o olhou com raiva.

Victória: está rindo de quê?

Heriberto: eu?- ele perguntou cínico- Eu estava rindo da sua mentira, há Vicky... você mente muito mal, eu concordo com nosso filho, se ele não tivesse chegado agora com certeza eu estaria sendo estuprado agora... igual a ont...

Victória: cala a boca seu imbecil- ela estava vermelha de raiva- E não me chame de Vicky, você não é meu amigo... Não somos íntimos...

Heriberto: tem certeza que não? Olha que eu sei que você está mentindo- ele sorria largo.

Victória: o que você quer Max? Por que veio até a minha sala e entrou sem bater?

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