Cap. 27

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Agora foi a vez de Victoria ficar pálida, ela levantou e andou de um lado para o outro, será que tinha ficado tão fora da vida da filha assim ao ponto de não perceber que ela estava doente? Ela chegou a cogitar a possibilidade de que Lorena estivesse se envolvendo com algo errado, chegou a procurar nas coisas dela mais nada encontrou, ela também chegou a achar que era coisa de adolescente, que ela estava assim pelas noites mal dormidas pois sabia que ela levava horas no celular.

Victoria: como assim Heriberto? O que você viu na minha filha?- ele perguntou preocupada.

Heriberto: hora não muita coisa, seria preciso fazer mais exames, mais detalhados, pode ser apenas uma anemia, eu lhe indico procurar um médico amor... se quiser pode levá-la ao meu consultório.

Ela ainda andava de um lado para o outro nervosa já tinha notado que a filha andava pálida chegou até a temer que ela tivesse se envolvendo com substâncias erradas ficou aliviada por não ter encontrado nada que comprovasse as suas suspeitas, fora que ela nunca pediu dinheiro a mais sempre controlava seus cartões de crédito e examinava minuciosamente as contas.

Victoria: tenho que me aproximar mais dela, a verdade e que ela não aceita minha separação com o pai- ela falou com um nó preso na garganta isso poderia ter sido evitado, agora ela não sabia como sair dessa enrascada.

Heriberto levantou também e se pôs atrás do corpo dela suas mãos massagearam os braços dela.

Heriberto: calma meu amor tudo vai ficar bem, você vai conseguir eu estou aqui.

Victoria: me enganou Heriberto mais uma vez me enganou me iludiu como pode? Diz que me ama e mesmo assim traiu minha confiança.

Ele estava envergonhado.

Heriberto: amor me entenda, se eu tivesse falado que nada tinha acontecido que você só tinha dormido ao meu lado, o que seria de nós? Me daria outra chance?

Ela o olhou e suspirou, com certeza teria corrido a quilômetros de distância dele.

Victoria: isso não justifica o que você fez... e pode aguardar que vai ter volta.

Heriberto: o que é isso amor... faz isso não... eu te amo.

Ele abraçou o corpo dela por trás e beijou o pescoço já descendo seus lábios por um lado do ombro.

Victoria: para Heriberto... para...- seu traseiro já mexia gostoso fazendo pressão no membro durinho que ela sentia através das roupas.

Heriberto: meu cofrinho diz outra coisa.... amor você está me devendo a consulta a domicílio que te fiz naquele dia.

Victoria: diga o valor que eu faço o cheque.

Heriberto: não foi isso que ficou acertado entre nós, não seja sem palavra- as mãos dele já se encontravam dentro da blusa dela apertando os dois seios entre os dedos.

Victoria: isso foi antes que eu descobrisse a sua traição... para... eu não quero.

Heriberto: que mentira amor...- ele sorriu com o rosto dentro dos cabelos dela ele também tinha tara naqueles cabelos pretos eles tinha um cheiro sem igual.

Ela esfregava o corpo no dele descaradamente, estava possuída pelo desejo.

Heriberto: vamos subir para o seu quarto... ou para o escritório... eu faço você esquecer rapidinho esse deslize meu... vamos amor... te quero minha vida... lhe desejo demasiado.

Victoria: você não merece e não vai ter... não vai ser fácil assim... meu perdão vai ter que ser conquistado- ela ficou de frente para ele o segurou pelo blazer que ele usava- pensa que sou fácil senhor Rios Bernal?- a boca dela passava na dele- eu sou uma mulher difícil... E o senhor perdeu todos os pontos que tinha ganhado comigo.

BESAME LA BOCA✅Onde histórias criam vida. Descubra agora