AVENTUREIRA

bau 2

Passou rápido a semana ali foi uma aventura e tanto.
Consegui resolver alguns documentos, o trabalho de recuperação das nascentes estava indo bem, aos poucos as coisas estava se ajeitando.
Porém estava tudo calmo demais, até eu descobri que o coronel maldito simplesmente levou os índios da aldeia vizinha para trabalhar nas minas.
Sabíamos o objetivo dele é eu precisava dete lo.
Mas ali naquele fim de mundo não teria como conseguir.
Precisava ir a cidade e lá com os melhores advogados resolver a situação do terreno.
Meu plano era recuperar as terras do meu paj, fechar a mineradora recuperar os terrenos indígenas e claro expulsar o maldito coronel dali e toda a sua corja.
Planejei a minha volta a cidade e
Então tirei o dia pra descansar, a noite fui ao jantar dos caseiros era tudo muito divertido.
Uma alegria tamanha.
Foi muito bom estar ali foi uma aventura e tanto,
Gratidão, era a palavra
Que definia aquela semana vivida ali,muita aventura.

Nunca imaginei viver tudo ali eu era uma maluquinha nata,mas aquilo tudo me fez esquecer todo mal em mim, pois eu acreditava ser uma bruxa, eu sempre tinha sonhos com coisas estranhas desde pequena, mas não sabia que era todo aquele mistério e a tal da minha missão que causava tudo isso.

No domingo arrumei as malas. Fui a casa de Pricilla, mas eu não contei nada a ela da tal aventura vivenciadas por mim aqueles últimos dias

A familia de Pricilla era muito legal me despedir de todos prometi voltar em breve, sai da casa da PRI.
Fui me despedir de Miguel, já ao cair da tarde.
Estava um clima nublado parecia que ia chover, e eu tinha ido a pe mesmo. Resolvi andar um pouco.
Cheguei na casa de Miguel avistei ele na varanda sentado e com uma expressão triste.
Entro e me sento ao lado dele.
Ele simplesmente do nada me abraça e continua calado.
Logo começa a chover e Miguel resolve abrir a boca.
-Você ainda tem medo da chuva pequena?

-Ha muito tempo perdi o medo, não só da chuva mas de muitas outras coisas.

Um breve silêncio....

Sorri. Voltei ao meu passado aquelas lembranças. Me veio mamãe, reclamando secando meus cabelos avisando que eu ia ficar resfriada, me colocava roupas secas e me trazia chás quentes.uma lágrima escorre pelo meu rosto,sinto Miguel me abraçar
-Sabe Hanna,eu...
Ele gagueja, e para.
-Diz Miguel, e fala logo pq tenho que voltar pra casa da minha tia, viajo amanha bem cedo,só vim me despedir de você.
-Já vai voltar pra cidade?
- tenho que ir, preciso resolver algumas coisas,tenho uma vida lá e não posso ignorar isso. Mas fale

-Ha, não era nada importante. Diz Miguel meio sem geito. -Eu te levo em casa.

Tento recusar,mas Miguel convence me de que nao e seguro ir só.

Volto a fazenda me despeço dele com um beijo e vou dormir.