AVENTUREIRA

De volta a fazenda

 Estava quase concluída a minha missão porém aquele maldito coronel atrapalhava meus planos, queria devolver a reserva aos nativos, as propriedades aos meus familiares, mas aquele homem vil e cruel só castigava as pessoas, crianças em vez de ir a escola trabalhavam para ele, já não aguentava mais,

 Meu coração doía, ver Pietro com outra garota me destruiu por dentro, voltando pra fazenda descobri que Miguel está namorando  e pra piorar esse coronel maldito, pensa que está vivendo no século passado.

 Bom a primeira parte da minha missão está concluída, construí a escola, consegui fechar a madeireira do coronel, devolvi as terras para os moradores, criamos juntos uma cooperativa, porém o coronel solicita a minha presença, diz que quer se desculpar, só que eu estou muito desconfiada e despensei o convite.

Enfim a inauguração da escola da praça e da cooperativa foi um sucesso, hoje estamos dando uma festa em comemoração, claro que eu sou o centro das atenções, e cá entre nós estou adorando isso.

Já passava se dá meia noite,as pessoas retonavam as suas casas, todos felizes e por incrível que pareça eu também estava feliz por ter cumprido a minha missão, resolvi voltar pra fazenda, a minha tia tinha ido embora mais cedo com o pai de Miguel, e esse tava lá com a namoradinha mal falou comigo, também nem ligo.

Voltei pra casa, ao longe porém avisto um clarão e muita fumaça apesar de ser a noite, corri o mais rápido que pude, e quase enfartei com o que vi.

A casa da minha tia em chamas.

Não conseguia ver nada,  comecei a gritar sufocando com a fumaça, de repente José o funcionário da fazenda grita, fui em direção ao grito, consegui ver a minha tia, ela estava toda machucada e chorava, muitos funcionários também choravam, alguns machucados.

-tia o que ouve, como isso aconteceu?

- Foi o coronel,e ele deixou um recado pra você, disse que se você não aparecer lá ele vai fazer pior..

Nem esperei minha tia terminar de falar, peguei o meu cavalo, nem selei o  e fui atrás do coronel…

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2 

Mal cheguei na casa do coronel já fui gritando

Seu covarde apareça, você não me queria? Estou aqui 

Desço do cavalo  e sou recebida com uma pancada.

Acordo com uma dor forte na cabeça e tudo está escuro,passo a mão na minha testa, um líquido que creio ser sangue, maldito coronel, ouço passos o coronel entra e acende a luz, vejo que estou em uma sala onde parecer ser um local de torturas, começo a chorar, ele me faz falar com um tapa na minha cara, o xingo mas não adianta

-Seu desgraçado o que você quer?

-Ora ora, eu não mandei a princesinha ficar no meu caminho. Estava tudo indo bem os negócios estavam indo de vento em popa e você apareceu para estragar tudo, igual a vadia da sua mãe a alguns anos atrás, mas eu consegui parar ela antes que eu ia a falência, mas você foi mas difícil por causa da sua proteção, hoje tive a sorte de achar você sem aquele ridículo patuá, vou acabar com você igual a sua mamãezinha.

Seu desgraçado, gritei

Espera aí, merda eu tinha tirado o colar quando vi Miguel com aquela garota, e espera então o que me contaram sobre a minha mãe era mentira? O coronel a matou, esse desgraçado me paga, 

Tudo em mim doía o ódio tomava conta do meu corpo, eu vingarei a morte da minha mãe, avancei em cima do coronel, mas apesar de velho ele ainda era bem forte, me derrubou, sentou em cima de mim tentou rasgar a minha roupa.

Antes de matar você princesinha, vou aproveitar bem esse corpinho.

 Confesso que sentir o hálito daquele homem ali na minha cara estava me dando náuseas,lutava pra tirar aquele monstro de cima de mim, implorei por ajuda, socorro, gritava mas ninguém me ouvia, finalmente consegui ver uma faca na bota do coronel, não pensei duas vezes arranquei a faca e enfiei na coxa dele, fazendo ele sair de cima de mim gritando, desferir outro golpe no peito dele, a faca ficou cravada não consegui arrancar, ele deu um soco na minha cara, a raiva em mim aumentou.

Me diga seu verme o que você fez com a minha mãe?

Aquela mulher queria fazer isso que você fez então eu consegui capturar lá, trouxe a pra essa sala aproveitei bem aquele corpinho e depois a matei queimei o corpo, e todos pensaram que ela desapareceu.

Seu desgraçado,

Enpreurei o coronel e cravei ainda mais a faca em seu peito, fazendo o gritar,

Sai daquela sala fui até o celeiro, encontrei gasolina trouxe, pra sala joguei gasolina, consegui um fósforo no bolso do coronel, que de tão ruim ainda estava vivo, eu rua fazer ele pagar o que fez com minha família, minha mãe, e todos,

Coloquei fogo e corri.

Peguei o meu cavalo e voltei pra fazenda.

 Os funcionários já tinha levado a minha tia ao médico e já era por volta das 8 da manhã, precisava sair dali antes que a polícia venha atrás de mim, apenas passei no hospital despedir da minha tia,

Nem vi o Miguel, despedir do pai dele, dessa vez com o meu amuleto no pescoço, encomendei alguns capatazes pra cuida de tudo, peguei o meu carro e fui pra cidade, de lá iria procurar outro destino pra minha vida.