14- o baú

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O baú

Abri o baú, não podia acreditar ali dentro estava o diário de minha mãe, mas alguns papeis, documentos de terras, aquilo era antigo.

havia ali também uma pedra pequena, redonda em formato de coração e uma chave antiga.

Passamos a tarde ali lendo aquele diário. Muitas coisas ali escrita não conseguimos desvendar segredos de batalhas, técnicas de luta,

Remedios a base de plantas da florestas e venenos pra usar nas flechas.

Achava engraçado porque minha mãe deixou tudo aquilo se hoje as armas artesanais deu lugar as armas de fogo.

Minha mae era uma guerreira. Ambientalista, defendia a mata as aguas e o povo dali.

Em um confronto entre indígenas e fazendeiro ela morreu , sinto falta da minha mae, mas sinto muito orgulho também.

Muito mistério havia ali.

Conversamos a tarde.

Descobri que não tao longe dali, tinha duas aldeias indígenas, o coronel da fazenda vizinha, destruiu uma parte da floresta do lado sul,e junto com ela matou muitos índios foram destruídas mas de 10 aldeias, destruiu dois córregos o que fez o belo rio secar. Fizeram um garimpo uma barragem que com o passar do tempo se rompeu destruindo toda a cidade do norte.

Logo se iniciou uma batalha entre índios e fazendeiros da região.

Meu tio seu jhosep era o único que defendia os índios porem era ele a minoria.

Foi essa a ultima batalha da minha mãe e meu tio que morreram junto com as demais pessoas daquela região e poucos que sobreviveram que foi minha tia o pai de Miguel,e mas alguns moradores da fazenda porque estavam escondidos ali na caverna que fui com Miguel.

Choramos muito revivendo aquela história, era um misto de saudade raiva e emoção.

Um desastre ambiental provocado pelo homem.

E agora só restava uma parte da floresta, o córrego, um rio e duas aldeias. E o fazendeiro queria tomar aquelas terras, encontrar o tesouro do igarapé, e acabar com os índios.

Então essa era minha missão.

Defender aquele povo,proteger aquelas terras.

Ali tinha os documentos da fazenda vizinha e da cidade que foi destruída.

Então era hora de aplicar o dinheiro das empresas Bracho.

Eu precisava transformar aquela cidade em patrimônio histórico e cultural.

E comprar ou melhor tomar as outras terras vizinhas.

E barrar aquele fazendeiro pois o coronelismo acabou faz tempo.

Passamos a tarde planejando tudo ali

Então adiei a volta pra cidade na segunda e o fim de semana seria pra organizar tudo já que eu teria que passar um mês ou mais na cidade.

Ate conseguir um ótimo advogado.e entrar na luta.

Mas do que nunca queria preservar aquele lugar continuar o que a minha mãe começou.

Ela deu a vida por aquele povo ali

No fundo eu sabia que seria algo difícil tudo aquilo ali. A parte boa? Eu ficava muito tempo perto de Miguel e era muito bom mesmo que mal tinha tempo pra namorar.

Na empresa tudo voltou a funcionar e os outros acionistas exigiam uma reunião embora eu sabia que não poderia demorar ali, eu não queria ir embora agora.

A noite resolvi da uma esfriada na cabeça, fui andar pela vila, e é claro que encontrei Miguel que acabou me convencendo a dormir com ele, e é claro também que eu entrei pela porta e ele pela janela.

Entrar pela minha janela parecia um hobby para ele.

Nessa noite ele estava mas quente

Tirou o cinto e amarrou as minhas mão na cabiceira da cama, me beijava com doçura mas de repente parece que ia me devorar. Tirou a minha roupa acariciava todo o meu corpo, já fazendo aquele oral que me fazia arfar em silêncio embora a vontade era de gritar de prazer mas não podia acordar a minha tia.

A adrenalina o êxtase puro, o medo de ser pega no flagra.

Em meio ao oral ele introduziu seus dois dedos.

Quero sentir seu mel, seu sabor minha pequena

Não aguentei e gemo de prazer

Ele tirou a roupa tapou a minha boca enquanto me penetrava alternando em rápido e devagar e as vezes parava pra me provocar.

Depois de uma hora de sessão de prazer.

Ofegantes dormimos abraçados.

AVENTUREIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora