It could work....

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-Eu não sei se tu és surdo ou simplesmente és surdo. Porque eu lembro me explicitamente de te ter dito para me deixares em paz.

Eu já ia na sétima cerveja, as cinco não chegaram. Horas. Nem sei.

-Eu não consigo.

-Não consegues o quê ouvir me?

O álcool já me está a subir à cabeça, e acreditem daqui a um bocado estou a amandar me das escadas abaixo por diversão.

-Não consigo deixar te em paz. Nem sequer consigo tirar te da minha cabeça.

Ok isto é esquisito.

-Uh... Já tentas te bater com a cabeça? Pode resultar.

Isto é o álcool a falar.

-Bater com a cabeça?

-Sim, tipo numa mesa ou numa parede.

Oitava cerveja.

-O álcool não te faz muito bem.

Ele ri se.

-Para com isso a sério é demasiado fofo.

-O que é que é fofo?

-És mesmo burro. O teu riso, é demasiado fofo para eu ouvir.

Nem sei mais o que estou a dizer.

-Essa é nova. Não sabia que gostavas do meu riso.

-Eu não disse que gostava só disse que era fofo.

-Ok ok.

Nona cerveja.

-Já que estás podre de bêbada pelo o que vejo, posso confesar te uma coisa?

-Tens razão eu estou e por essa razão podes.

-Isto pode parecer esquisito e tudo mais porque nem à uma semana nos conhecemos mas eu....

Ele está a olhar para mim como que há procura de palavras e eu apenas vejo tudo a dobrar.

Estamos os dois no chão da sala sentados.

Eu aproximo a minha cara na sua direção. Ação de bêbada número 1.

Eu aproximo me mais. Ação de bêbada número 2.

E mais. Ação de bêbada número 3.

E mais. Ação de bêbada número 4.

Até eu conseguir sentir a respiração dele bem perto de mim. Ação de bêbada número 5.

Eu beijo o, beijo o com intensidade e necessidade porque neste momento eu preciso da boca dele na minha. Ação de bêbada número 6.

*Eu fartei me de rir a escrever este capítulo, a sério.
Boa leitura. Votem e comentem. Obrigada. :-)

Bjs Sara*

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