Capítulo 3

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Foto da Bia Acima 

Anne

     Estava terminando a agenda do Sr. Breno, e a Bia entra. Uma morena alta, magra, cabelos claros puxados umas luzes e olhos verdes mais escuros do que o do irmão

- Bom dia. – Fala toda sorridente.

- Bom dia.

- E então me conta um pouco de você?

- Há, não tem muito o que falar.

- Mais eu quero saber, estuda, amigos essas coisas.

- Tudo bem, estou terminando o ensino médio, tenho uma amiga que amo muito o nome dela é Gabi. Se eu posso perguntar é você?

- Eu sou a caçula dessa família tenho 19 anos e estou cursando moda, tenho algumas amigas, mais sempre à procura de mais, e eu gostei de você.

- Quem bom. Que gostou de mim.

- Sim acho que podemos ser grandes amigas. – Falou me dando um abraço. – Comprou o material para mim?

-Sim está aqui. – Lhe entrego a sacola.

- Vou deixar você trabalhar. – Saiu da sala

     Hoje estava mais tranquila, acho que por que, ontem não vi o Sr. Bonitão, estranho pensar em como ele me intimida. Estava fazendo um memorando que o Sr. Rodrigo me pediu, quando o Sr. Bonitão, entrou me olhou.

- Bom dia senhor. - Como sempre ele não me respondia, estava pra nascer uma pessoa mais ignorante do que aquela.

      Mandei imprimir e fui para a impressora pegar os papeis, a raiva e que a mesa da impressora era de frente para a mesa dele, e justo nessa hora o papel acaba tenho que abaixar pra pegar mais, Abaixo e quando levanto olho pra trás, ele está com os olhos cravados na minha bunda, pigarreio, ele sacode a cabeça, se levanta e sai da sala.

     Quando acabava o meu horário de trabalho, corria para o complexo, tomava banho, almoçava, e ia para a escola, comecei a deixar, um par de sandálias e algumas roupas no complexo, usava salto no escritório, e tênis ou sapatilha na escola.

     Na segunda semana já estava acostumada ao serviço e estava adorando, a parte ruim era só o Sr. Bonitão, que ainda de alguma forma me intimidava sem saber, ou ele sabia é era por isso que fazia, e era ele que ficava mais tempo no escritório, e sempre me pegava olhando pra ele, e era só nesses momentos que ele sorria. O resto do tempo era o mal humorado de sempre.

     Na quarta – feira tinha passado a manhã sem o ver, então pensei que ele não estava em casa, estava atrasada para a escola, e no caminho para parada atravessei a rua e um carro quase passou encima de mim, o motorista buzinou, fiquei com tanta raiva que chutei a parte da frente do carro.

- Olha pra onde anda o seu babaca idiota. – Sr. Bonitão colocou a cabeça pra fora do vidro. Fiquei vermelha de vergonha.

- Pode deixar que eu vou começar olhar melhor. - E tirou os óculos escurou, e sorriu. Não sabia o que falar então fui embora.

Bruno

     Já havia se passado uma semana que ela estava trabalhando aqui, e eu estava mais mal humorado do que de costume, estava com muita vontade de toca-la, e ao mesmo tempo, queria ela fora da minha vida, ela mexia comigo de uma forma que ninguém tinha feito antes.

    A Dafne me liga, atendo com raiva, não sei por que ela ainda fica me ligando.

- Oi

- Oi garanhão

- Você sabia que e muito vulgar falar essas coisas para um homem?

- Eu não ligo, e acho que você gosta

- Tá enganada, eu não gosto.

- Vamos sair hoje?

-Olha Dafne, você e bonita, mais o que rolou entre agente já acabou, entendeu, vamos ser só amigos.

- Se você quer assim, mais eu posso te ligar né, para conversamos como amigos?

- Pode sim. Tchau

- Tchau beijinho garanhão.

     Ela desligou, espero que não me ligue nem tão cedo. Jantei com a minha família, e na hora do jantar a conversa tinha ser justamente quem eu tentei não pensar o dia todo.

- Mãe ela é linda, e bem eficiente, adorei ela, acho que podemos ser amiga.

- Eu estou doida para conhecer ela, só o bobão aqui que passa um tempo com ela. - Breno falou apontando pra mim, eu não estava afim de entrar na conversa.

- E mais ele não gostou dela não. - Meu pai disse sorrindo, não entendi o motivo do sorriso.

- Fala sério Bruninho ela e um amor de pessoa.

- Eu não duvido parece que ela encantou todo mundo nessa casa. – Minha mãe falou rindo.

- Eu só não quero ninguém trabalhando comigo, só isso. Não ligo pra ela. - Falei levantando da mesa, e indo pro quarto, tomei um banho e dormir.

     Passei o resto da semanas tentando evita-la o máximo que pude, e sempre que estava no escritório eu pegava ela me olhando, e não conseguia deixar de sorrir pra aquele rosto corado, ela estava mexendo mesmo comigo, e eu não entendia por que eu nem falava com ela direito.

    Estava deitado na minha cama jogando vídeo game, quando o meu irmão entra.

- Afasta ai manezão quero jogar também. - E como sempre ele nem espera eu falar, e já reiniciava e colocava pra dois. – Me conta o que está acontecendo?

- E ela cara, não sei o que ela fez comigo, mais parece que virei um adolescente quando estou perto dela, não tenho controle do meu corpo. Ela tem uns peitos maravilhosos, uma bunda que estou louco pra passar a mão e uma boca, que toda vez que estou perto dela tenho que me controlar para não atacar.

- Caralho, irmãozinho tá caidinho por ela hein?

- Mais como posso está? A gente nunca nem ficamos, eu fico tentando evitar ela, tratar ela mal, pra ver se ela vai embora, mais ela é atrevida. - Mostro para ele o e-mail dela.

- E por isso que tu gosta dela né? Ela não tem medo de você, ela te enfrenta. – Falou rindo. - E por que tu não investe nela mano?

- Não posso me envolver com ninguém, não agora, enquanto essa merda nos prender.

- Mais você se envolveu com a Dafne?

-Não, isso e o que ela acha, nunca falei em namoro com ela, e eu só trazia ela aqui em casa, por que na casa dos pais dela ela não podia me dar, era só uma transa gostosa que eu quis manter por um tempo só isso.

- Mano e eu pensei que a puta aqui era eu.

- Cala a boca e joga essa merda direito.

     E foi o que ele fez, eu sempre ganhava nas lutas, mais ele sempre me vencia no futebol, estávamos jogando quando o meu pai bati na porta e entra.

- Que bom que os dois estão aqui, amanhã teremos uma videoconferência, e quero os dois participando.

     Assentimos com a cabeça e ele saiu, para não nos atrapalhar.

Bruno LIVRO 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora