Capítulo 21

9 0 0
                                    

Anne

Havia se passado mais 2 semanas, minhas roupas, estavam começando a ficar apertadas, os únicos que sabiam da minha gravidez, eram os meus pais, a Gabi, Rafa e Jose. Jose se tornou um grande amigo, sempre me levava para as consultas, e disse que me ajudaria no que eu precisasse.

Quinta - Feira dia 28 de Fevereiro

Dia do julgamento Sr. Rodrigo dispensou todos do escritório, por causa da audiência, foi tão importante que o caso foi televisionado, a toda hora na programação passava uma parte do julgamento, passei a manhã assistindo pela televisão, um pouco antes do almoço, me deu uma vontade louca de comer bolo de chocolate, vestir um vestido soltinhos, eu e Gabi, depois de sermos assaltadas inúmeras vezes, costurávamos bolsos internos nos vestidos, assim poderíamos andar com celular e dinheiro sem precisar levar bolsa, e sem ser assaltada, coloquei meu celular e dinheiro no bolso do vestido, e fui ao mercado, virei a esquina e parou uma van preta ao meu lado, continuei andando, quando sentir uma pancada na minha cabeça e tudo ficou escuro.

Acordei, abrir meus olhos devagar, tentando ver o porquê do meu quarto está tão escuro, tentei levantar a cabeça e sentir uma dor aguda atrás perto da nuca, conseguir me sentar, e passei a mão na cabeça havia um pouco de sangue nos meus dedos, rapidamente pesei que tivesse caiado e coloquei a mão na minha barriga, mais pareciam que estavam bem. Levantei adaptei meus olhos, estava no galpão pequeno, as paredes eram de ferro, e tinha muitas coisas espalhadas no chão, tapetes, caixas. Olhei em volta e a porta que me prendia era enorme tipos aquelas de incêndio, mais não tinha vidro, e nem janelas, entrava um pouco de luz pela janelinha dessas de banheiro que ficava quase no teto, encostei o meu ouvido na porta, para ver se tinha algum barulho, mais estava silencioso, passei as mãos nos peitos e encontrei o meu celular, eles não devem ter visto. Liguei para a minha amiga.

- Oi amiga, está tudo bem? Já estou chegando em casa.

- Gabi me escuta, me sequestraram.

- O que?

- Não sei aonde estou, estou num galpão, mais não tenho ideia aonde fica, escondi meu celular no bolso do vestido, quando sair de casa, e eles não o encontraram, me ajuda estou com medo.

- Amiga, calma eu vou dar um jeito.

- Vou desligar antes que eles apareçam, vou esconder o meu celular nessa sala, para eles não acharem.

- Tudo bem, faça isso, vou ver com o Rafa se ele consegue rastrear o seu celular.

Desliguei coloquei no silencioso, e liguei o GPS e escondi de baixo de um daqueles tapetes, sentei perto da porta e comecei a chorar. Alguns minutos depois a porta abriu.

- A gatinha acordou. Vamos o chefe que te ver. - E puxou o meu braço para eu ficar de pé e saiu me puxando.

Me levaram pra um lugar maior do que já estava, havia uma mesa e cadeiras, e uma televisão, que estava passando o julgamento. Me jogou na frente de um sofá. Havia um cara sentado, forte, alto, cabelo raspado e várias cicatrizes.

- Ora, ora, ora a bela adormecida acordou. Vem aqui querida sente-se do meu lado. - E me estendeu a mão.

A raiva e pavor, fez eu bater na mão dele. Ele riu, se levantou e me puxou pelos cabelos, me fazendo sentar no seu colo.

- Lucas tire um foto nossa.

Esse Lucas que ele chamou virou pegou o celular e tirou uma foto, foi quando eu percebi as pessoas que estava ali, o cara que me trouxe era um careca alto, esse Lucas era um moreno baixinho e gordinho, e havia mais dois caras que não conseguia ver o rosto, só sabia que eles eram enormes.

Bruno LIVRO 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora