Capítulo 28

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Anne

      Faltava poucos dias para o casamento, estava trabalhando , quando o Davi me avisa que eu tenho que ir no banco, pagar alguns fornecedores, estava saindo do shopping, quando avisto um homem que eu conheço bem, estava de terno pensei que ele iria me fazer uma visita, e fui atrás dele pra avisar que eu estava indo no banco, mais ele virou para o outro lado da loja, tentei não seguir, mais o meu instinto falou mais alto e fui a atrás dele, e vi quando ele se encontrou com uma mulher loira de cabelos cacheados, magra, estava de vestido vermelho colado no corpo, ele aproximou, e deu dois beijinhos no rosto, ela o entregou uma sacola, me aproximei mais e ela passou a mão no seu rosto, ele não a impediu, então recuei, e eles foram para a praça de alimentação, tomaram o café, fiquei próxima olhando, ele segura a sua mão e beija, fico tão apavorada de estar vendo aquilo, que saiu sem olhar para onde estou indo e esbarro num garçom que está com a bandeja cheia de pratos, derrubando todos no chão fazendo um barulho enorme, o Bruno olha para onde está o barulho e nossos olhar se encontrar, ele larga a mão dela e vem atrás de mim, saiu correndo dele, ele corre atrás de mim, consigo sair do shopping, e na hora que eu vou pegar um taxi um carro para e desce um homem me jogando pra dentro do carro, olho pelo o vidro e vejo o Bruno correndo.

     Olho dentro do carro, estou sentada, no meio de dois caras e tem mais um dirigindo, entro em pânico, de novo não, eles me levam pra uma academia, bem acabada, e lá eu vejo o Papinha, que droga. Fui sequestrada de novo.

- Então quer dizer que foi você que matou o meu irmão.

- Eu, fo foi sem que querer. - Comecei a gaguejar.

- Cala essa boca. – E me deu um tapa no rosto, e eu já havia levado um tapa desse doeu, ardeu e queimou, cair no chão.

- Levantem ela. – Falou para os dois homens que me trousse para dentro.

- Eu não vou te matar, eu quero e o Bruno, e tudo culpa dele, quero mata-lo, e como você e noiva dele, tive que trazer pra cá, ele é muito difícil de pegar sabia.

     Balancei a cabeça em negativa.

- Você não pode matar. – O choro já descendo pelo o meu rosto. Ele sorriu segurou o meu queixo.

- Você não consegue ficar com essa boca fechada. – E me deu um beijo, sentir tanto nojo que mordi sua língua, e mais uma vez ele me deu um tapa, e quando eu cair ele me deu um chute na barriga. – Sua filha da puta. Senta essa vadia ali. – E apontou pra um sofá sujo no canto. – Antes que eu mato ela.

     O Chute que ele me deu foi tão forte, que vomitei o pouco do meu almoço, um dos homens me puxou pelo o braço e levou arrastada para o sofá me fez levantar e me jogou no sofá. Ele veio até mim.

- Me fala o número do Bruno.

- Não

- Que vadia atrevida, pega o celular dela.

     Um dos homens veio com a minha bolsa e revirou lhe entregou o meu celular.

Bruno

     Faltava 3 dias para o casamento, estava no escritório quando o meu celular toca.

- Oi

- Oi Bruno e a Amanda tudo bem?

- Oi Amanda tudo e com você?

- Estou bem, escuta já cheguei, e estou dando uma passada aqui no shopping, se você quiser me encontrar lá podemos tomar um café.

- Está ótimo, vou sim daqui uns 30 minutos te encontro.

- Ok vou ficar ao lado da loja de livros.

- Ok tchau.

      Cheguei no shopping e fui direto encontrar com a Amanda, depois eu podia ir na loja da Anne, e apresentar elas e leva-la pra casa, já tinha encomendado o carro dela ia pegar no dia do nosso casamento, por que não aguentava mais ela ficar pegando carona o tempo todo.

- Oi Amanda. – Cumprimentei com dois beijos no rosto.

- Oi Bruno. – Me entregando a sacola.

- Como você está bonito. – Passou o mão no meu rosto.

- Para com isso, você também está muito bonita. Vamos tomar um café?

- Claro. – E fomos andando para a praça de alimentação. Depois que já havíamos feito o pedido.

- Eu não fico chateada de você ter me deixado, pra vim pra cá.

- Desculpa Amanda, mais nunca ia rolar nada entre a gente e você sabe, nós já tentamos.

- E me sentir muito culpada, achando que era eu que tinha feito alguma coisa.

- Claro que não, e que meu coração sempre teve dona. – Falei pegando a sua mão. – Você vai encontrar um cara legal também. – E dei um beijo na sua mão.

      Escutamos um barulho alto de pratos quebrando e quando eu olho para aonde vinha o barulho, eu vejo a Anne me olhando no centro dos pratos quebrados, ela viu e entendeu tudo errado, ela corre e eu corro atrás dela deixando a Amanda me chamando, corri mais não alcancei, e me desesperei quando vir um cara a jogando num carro preto. Droga de novo não. Pego meu telefone e já ligo pro Breno.

- Breno a Anne foi sequestrada novamente.

- De novo? Que porra, quem agora?

- Ainda não sei. Junta todo mundo pra ver o que vão fazer.

     Chego em casa, estão todos na sala, até o Davi está aqui, depois de uma semana que tinha voltado com a Anne tive uma briga com ele, ele disse que iria ficar de olho em mim, e que se eu aprontasse, ele ia me matar, então não nos demos muito bem desde então, e se ele souber de hoje, ele realmente vai me matar. Meu telefone toca e ela.

- Docinho

- Não é seu docinho. – E gargalhou

- O que você quer?

- Eu quero você, simples assim eu troco ela por você.

- Só isso?

- Sim.

- Tudo bem, pra aonde eu vou.

- Vou te mandar o endereço, e venha sozinho por que se escutar algum barulho de polícia eu estouro a cabeça dela.

- Eu vou sozinho. – E desligo o telefone.

- O que eles querem? – Falou o Breno

- Eles querem me trocar por ela.

- Meu filho não, vamos chamar a polícia.

- Não mãe, não posso arriscar a vida dela.

- Ele está certo. - Disse o Davi. - Nós vamos com você.

- Ele disse que tenho que ir sozinho.

- Então vai logo.

     Entrei no carro, e chega a mensagem com o endereço, quando estou quase chegando vejo um carro me seguindo, o carro para bem antes de mim e fica parado, sigo pra academia.

     Entro e minha menina, está assustada com medo chorando no sofá sujo, quando entro vem dois caras me revistar e segura os meus braços, e então vejo o Papinha saindo da salinha que fica perto do sofá.

- Que bom que veio, estava ansioso para te ver.

- Eu já estou aqui solta ela.

- Nada disso, companheiro, você acha mesmo que eu vou deixa-la viver depois dela ter matado o meu irmão, e você ferrou com a minha vida.

- Então me trouxe aqui pra que? - Ele me dar vários socos no rosto e no estomago, tento me livrar dos caras que está me segurando mais eles não deixa, ele me bate até eu cair no chão, escuto a Anne gritar. – Para por favor, para – E um idiota dar um tapa no rosto dela.

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