Capítulo 22

11 0 0
                                    

Bruno

     Entro no hospital com ela no colo e corro para a emergência, deixo o Breno e o Dan fazendo a ficha dela, o médico corre e a coloca numa maca. E vai para cirurgia com ela, após um tempo ele volta e diz que conseguiu estancar o sangramento, e que vai leva-la para fazer uma tomografia, para ver teve lesão na cabeça, uma enfermeira passa com os papeis, ele volta e pede pra assinar concordando com os exames, e eu faço, depois da tomografia, ele vem conversar comigo novamente, diz que ela está bem, e que a lesão na cabeça e da largura de um prego, e que só precisa descansar e fala que os bebês aparentemente estão bem todo dois.

- O que?

- Os bebês, aparentemente estão bem, precisamos esperar ela acordar pra fazer uma ultrassom.

- Como o senhor sabe que ela está gravida?

- Ela faz acompanhamento da gravidez aqui, e vi na sua ficha.

- Ela está de quanto tempo?

- Aparentemente de uns 13 semanas, 3 meses, vou leva-la pro quarto, o senhor pode ir pra acompanha-la.

     Depois que ela está bem instalada desço para a sala de espera, lá estão os meus pais, os pais dela, o Breno, Bia e o Dan, quando começo explicar a situação a Gabi chega, olho pra ela com raiva e seguro o seu braço.

- Por que você não me falou dos bebês? – Escutei um monte de o que? mas não em importei.

- Ela não queria que eu falasse tá legal. – Falou puxando o braço.

- E quem é o pai?

- Isso você vai ter que perguntar pra ela o gênio. – Falou me dando um tapa na testa.

     Voltei para o quarto dela, com isso na cabeça os bebês eram meu, eu a queria de volta e agora com uma família de verdade. Todos entraram para visitar, mais bati o pé e disse que só eu ia ficar com ela, quase apanhei da mãe dela e da Gabi, mais eu queria está com ela quando ela acordasse.

     No outro dia, na hora da visita, José chega com flores pra ela, não deixei ele entrar, mais ele encontrou a Gabi no corredor que entrou com ele, fiquei furioso.

     Já havia se passado 3 dias, que estava no hospital com ela, minha mãe trousse umas roupas e tomei banho no quarto que ela estava. Já estava ficando apavorado de ela não acordar mais, e acabei dormindo.

     Acordo com algo passando no meu cabelo, abro os olhos e ela está me olhando, sinto se formar um nó na minha garganta, ela ainda me olha com nojo, é isso doí.

Anne

- Como ela está, e os bebês? – Ouvir a voz da minha amiga, queria responder mais não conseguia.

- Vai ficar bem, o médico disse que ela precisa dormir bastante, para se recuperar, teve um contusão na cabeça pequena da largura de um prego mais ou menos, e a perna ele conseguiu parar o sangramento. E sobre os bebês, a Dra. Polyanna ouviu o coração e estão bem.

- E ele... – Apaguei novamente.

     Sentir gotas no meu rosto, e ouvir a voz do Bruno.

- Me perdoa meu amor, não consigo viver sem ti, volta para mim, por favor, acorda. - Tentei abrir os olhos mais não conseguir.

- Calma meu filho, ela vai ficar bem, temos que dar o tempo pra ela se recuperar

- Mãe, mais já tem dois dias, estou preocupado, e por que ela não me contou sobre os bebês mãe?

- Meu filho, ela teve os motivos dela, você ouviu a Gabi. – Apaguei novamente. Nesses momentos, conseguia ouvir a voz do meu pai do meu irmão, e do Breno. Mas sempre assim ouvia umas conversar e apagava novamente.

Bruno LIVRO 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora