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MASON

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MASON

A campainha não para de tocar e eu tento ignorar, pois não quero descer para a sala. Solto um suspiro frustrado ao perceber que ninguém vai atender a porta, então me levanto da cama, visto uma calça jeans e saio do meu quarto batendo a porta. Não fico nem um pouco animado ao ver a expressão séria de Ian quando eu abro a porta. O lado bom é que não tem ninguém em casa para ficar me irritando, gosto do silêncio daqui sem a minha mãe e os meus irmãos.

— Porque não atendeu as minhas ligações? — pergunta Ian.

-— Eu estava dormindo — respondo ao me dirigir para a cozinha. — O que você quer aqui tão cedo? — pergunto, prendendo um cigarro entre os lábios e abro a porta da geladeira, procurando alguma coisa para comer.

— Mason, já é quase meio dia. Eu ia te pedir para ficar de olho na cafeteria enquanto vou resolver alguns problemas no banco. — Ian se acomoda no balcão.

Tiro o celular do bolso da calça e sou surpreendido com milhares de mensagens do meu pai e da Tory me avisando que eu tenho que ajudá-la nos preparativos do baile no colégio. Fico irritado ao perceber em como a vida gosta de me arrastar de volta para momentos que eu quero esquecer para sempre, eu não devia está trabalhando naquele lugar e muito menos estar ajudando uma patricinha com o baile.

Pego uma caixa de pizza com alguns pedaços e jogo no micro-ondas.

— Não vou poder te ajudar, estou atrasado para o trabalho. — Reviro os olhos e dou uma tragada no cigarro. — Eu tenho que ajudar Tory com os preparativos do baile. — Pouso o prato com pizza na ilha da cozinha e me sento em um banco, apago o cigarro no cinzeiro.

— Você perdeu a aposta que ia propor a ela? — Ele ri.

— Não. — O encaro — Eu a deixei vencer. — Dou uma mordida na pizza.

— Isso é conversa de perdedor. — Ele ri. — Cara, você devia se afastar dessa garota.

— Eu não tenho medo do Christian.

Christian não é nada sem a proteção do pai político, eu não tenho medo desse babaca e ele ainda vai se arrepender de ter cruzado o meu caminho.

— Ainda acho melhor você esquecer tudo isso — me aconselha Ian.

— Nunca vou esquecer isso.

— A vida é sua. — Ele ergue as mãos em rendição. — Eu já vou embora, te vejo depois.

Ian se despede com um aceno e escuto a porta de casa fechando. Após terminar de comer, subo para o meu quarto e tomo um banho frio para clarear os pensamentos. Em seguida, visto uma calça jeans preta e uma camisa branca, passo os braços pela jaqueta e pego as chaves da minha moto no criado-mudo. Vou para a garagem, coloco o capacete e monto na minha moto. O vento bate contra o meu corpo enquanto desvio os carros na avenida, tomando o caminho para o colégio Fox.

Smoke of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora