×× ESTE LIVRO FOI ESCRITO QUANDO EU TINHA 16 ANOS ××
Já pensou na possibilidade de acontecer um apocalipse zumbi? Não? Então é melhor refletir sobre esse assunto.
Cobiçados cientistas descobrem um novo e perigoso vírus numa experiência profissional...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jenna enfiava uma faca no crânio de um dos dois bichos nojentos próximos a nós, enquanto eu me mantinha perplexa, observando toda aquela cena surreal.
Tudo começou naquela tarde quando cheguei à fazenda da família Castillo e me deparei com o Nicolas, esmagando a cabeça de um ser completamente estranho e feio. Me espantei no mesmo instante em que pus meus olhos na poça de sangue que se formava ao lado do rapaz. O que mais me apavorou foi perceber que o seu pai estava com o que parecia ser uma mordida no pescoço. Nicolas batia no monstro como se fosse a sua última coisa a se fazer na terra. Ele estava fora de si.
O mundo havia se tornado algo totalmente diferente do normal e eu nem ao menos havia me arrumado para aquilo; um modo de dizer que foi tão rápido que nem deu tempo para pensar no que fazer. Ninguém havia dito que algo daquele tipo iria acontecer, não estavamos informados... Preparados. Foi como num piscar de olhos e... Bum! Apocalipse.
Difícil processar aquela história, mas os fatos me fizeram engolir à força. Acreditar seria árduo, não aceitar seria ainda pior.
— Achei o acampamento! – Steve anunciou.
Deixei meus pensamentos de lado e segui o grupo até o acampamento onde teria a nossa única chance de chegar à cidade sem trombarmos com zumbis loucos para nos atacar. Entretanto foi apenas uma imaginação, pois não havia carro algum no local, somente barracas e uma mesa.
— Droga! – Jenna foi a primeira a se manifestar, porém também foi a única que teve uma boa ideia, mesmo que tenha dado errado no final.
Confesso, Jenna era a que mais tinha noção do que estava acontecendo.
— Ei! Há pegadas aqui. – Kiara informou e Nicolas logo se apressou para dar atenção a ela. Cretino.
Desde quando a encontramos que não ia com a cara dela. Não me leve à mal, mas não suportava nem olhar para a cara da garota. Se fazendo de santa somente para ganhar a nossa confiança, todavia ela podia tirar o seu cavalinho da chupa porque se dependesse de mim, não receberia nada.
— Como você sabe que esse buraco é uma pegada? – Nicolas franziu o cenho.
Kiara se agachou e tirou algumas folhas que cobria as marcas na relva. Ela parecia bastante focada no que estava fazendo, a ponto de não responder a pergunta feita por Nick.
— São de humanos. – Murmurou para si e levantou. Foi seguindo as pegadas até parar perto das barracas. — Vejam que cessaram aqui, e logo ali na frente tem as marcas do carro. – Apontou para o chão.
Todos olharam para o chão. Eram realmente pegadas de gente viva.
— Podemos ir atrás. – Jenna falou. — Assim encontraremos mais pessoas.
— Jenna tem razão, não dá pra ficarmos na floresta pra sempre. Com certeza o governo fez algum abrigo, talvez foram pra lá. – Steve pensou.
— Estão loucos? Eu não vou à lugar nenhum, só quero ir pra casa! – Exclamei estressada.
