Quill - O Exterminador de Demônios

Epílogo

– Quill? Temos novidades! – a voz, do doutor do conhecimento estava preenchida por excitamento.

– O que é? – perguntei curioso.

– Conseguimos contato com os outros!

– Mais de um?

– Sim, descobrimos um novo ajuste que permite sintonizar com as neuroconsciências.  

– Incrível!

– Mas não é a melhor parte. Uma delas, mais fraca, mas também com nível menor de acoplamento... Nós conseguimos libertá-la.

– Verdade? Há esperanças para meu caso?

– Acreditamos que sim.

– Fico contente em escutar essas boas notícias!

– Estamos conduzindo experimentos com ele.

– Ele. Quem é?

– Hasheid? Diz-lhe alguma coisa?

– Sim, sim. Pobre Hasheid.

– Nunca nos falou sobre ele.

– Um dia chegaríamos nele, ele existiu uns quatro mil anos depois de minha época, mas acho que vocês chegarão primeiro.

– Sim, estamos animados com os progressos. Nossa tecnologia está cada vez mais próxima de revelar os segredos de comunicação entre as dimensões.

– Peço-lhes muito cuidado com isso, amigos. Afinal, foi como os antigos Vetmös colocaram tudo a perder.

– Não se preocupe. Tudo é conduzido com muito cuidado. E além do mais, com os ínfimos níveis da energia manótica desta era, duvidamos que qualquer efeito físico possa romper barreiras entre as dimensões.

– Continuem com o bom trabalho! Aguardo mais notícias!

– Muito bem, voltamos a nos falar em breve, amigo Quill.

– Até logo!

Apesar de todas as coisas ruins, e de minha prisão, quase eterna na câmara de rubi, voltei a sonhar com a liberdade. Em meu sonho, queria encontrar a paz, reencontrar amigos e parentes. Sobretudo, desejava redenção e reencontrar Shasticara. No fim, era nela que mais pensava. Minha amada Shasticara.

 FIM