C A P Í T U L O X I I - PART II

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§ KYLE MADDOX §

— E se você não entrada na Liga? — perguntei, curioso.

— Minha vida estaria acabada se eu não entrasse. — ela deu um sorriso nervoso. — Desde que eu me entendo por gente, eu ouço meus pais falarem sobre essa liga e como ela é importante para eles. Quando meus irmãos escolheram não fazer parte, seja por continuar uma gravidez ou morrer, eles focaram no último recurso: eu. Então, desde que aquelas coisas aconteceram, eles quiseram que a mais nova fizesse o que os mais velhos não foram capazes de fazer.

— Então, você não quer, realmente, entrar nela, não é? — ela confirmou com a cabeça. — Então por que faz isso? Por que você se esforça para algo que não quer?

— Eu queria querer está lá dentro, mas não quero seguir um monte de regras estúpidas por causa de um status que eu não quero.

— E o que você quer?

— Agradar meus pais, e ser feliz. — ela pareceu triste. — Só isso.

Parei de andar, e fiz ela parar também. Me coloquei de frente a ela:

— Vou ser honesto com você, Silly. A menos que você e seus pais queiram a mesma coisa, você não vai conseguir fazer isso. Sério, falo por experiência própria. Minha mãe quer que eu seja médico e meu pai que eu seja um soldado, mas eles mal sabem que eu tenho medo de sangue. — disse, e fiz ela rir. — Você é maravilhosa, Nina, e capaz de fazer qualquer coisa que quiser.

— O que você escolheria? — ela perguntou, sorrindo.

— Eu já escolhi: ser feliz. Hóquei me faz feliz.

Agora, a parte legal do meu plano começava. Lancei meu melhor sorriso, revelando as covinhas que tinha. Mordi o canto da minha boca, olhando para ela.

Isso nunca falhava.

— Não use isso comigo, Maddox. — ela tomou o último gole do chocolate quente que fiz para ela.

— Isso o quê? — ela arqueou as sobrancelhas, e eu percebi que ela tinha percebido. Soltei uma risada. — Eu só estava brincando, Silly. E também, não aja como se fosse uma má coisa se apaixonar por mim.

— Você flerta com todas que quer, e sempre consegue no final. Mas, não comigo. — ela jogou os cabelos para trás, revelando o pescoço completamente nu.

A pele dele era clara, mas ainda sim um pouco morena, e parecia extremamente macia. Um vento frio passou pelo pescoço dela nessa hora, o que fez os pelos dela se arrepiarem. Uma leve inveja tomou conta de mim, porque eu queria ter feito os pelos dela se arrepiarem.

Desviei meus pensamentos, já que não podia dar o braço a torcer agora.

— Você tem certeza? — foi minha vez de arquear a sobrancelha.

Acariciei a mão dela. Quando saímos da festa, eu segurei a mão dela para guiar ela entre as pessoas e para que não se perdesse de mim, mas ainda não tinha soltado. Ela olhou para as nossas mãos entrelaçadas, e soltou uma risada. Segundos depois, ela correu. Correu não, fugiu.

— Volta aqui, Nina! — gritei, para que ela me ouvisse. Ela realmente tinha corrido de mim.

— Me obrigue, Maddox! — ela gritou em resposta. Estava a uma distância considerável, mas ainda podia ver ela. Ri, e ela também. — Mais sorte da próxima vez.

BROKEN HEARTOnde histórias criam vida. Descubra agora