De Mundos Diferentes

capitulo 15

Músicas para este capítulo:

A Sky Full Of Stars – Coldplay

Boom – David Carreira

Summer – Calvin Harris

Assim Não Consigo Viver – Like Us

- Eu… - O Harry parecia nervoso. As palavras não lhe saiam da boca e notava-se que procurava uma boa desculpa para explicar o porquê de me ter mentido.

- Posso saber o que estão aqui a fazer? Isto é propriedade privada! – Um homem alto com farda azul entrou na sala. Era um polícia. Boa!

- Harry? – Olhei para ele, assustada. Não podia ir parar à esquadra!

- Tem calma. – Ele sussurrou e entrelaçou as nossas mãos. – Eu dou-me bem com o dono disto. Ele deu-me a chave e deixou-me cá vir hoje com a minha namorada. Hoje é o nosso aniversário, fazemos 3 anos de namoro, e queria fazer algo especial e diferente. Não quer estragar o nosso dia, pois não?

- Bem, ahm… - os olhos dele fixaram-se nos do Harry. Podia dizer que o homem estava a ser hipnotizado naquele preciso momento, mas isso já seria imaginação a mais. – está bem, eu deixo-vos ficar cá. Mas tenham cuidado! Não digam a ninguém que vos vi cá dentro.

Harry olhou para mim com ar vitorioso. É impressionante como ele consegue dar a volta a toda a gente.

- Namorada? Hm,hm. – Quase ri.

- Até parece que não gostavas.

- Não. Por acaso não. – Cruzei os braços.

- Olha-me nos olhos e di-lo novamente. – Ele aproximou-se.

- Vais-me obrigar?

- Adoro quando te fazes de difícil. – Fez mais um dos seus sorrisos perversos e aproximou-se mais uns centímetros de mim fazendo com que as nossas mãos se tocassem.

Olhei para os seus olhos verdes e um pequeno sorriso surgiu nos seus lábios molhando-os com a língua ao mesmo tempo.

- Di-lo. Agora mesmo.

- Eu…

- Tu…?

- Eu… porra Harry! – Fechei os olhos. – Não gostava de ser tua namorada.

- Di-lo olhando-me nos olhos. Só aí irei acreditar.

- Não gos… - Permaneci com os olhos fechados com a cabeça para baixo.

- Olha para mim, Amy. – A sua mão agarrou-me no rosto fazendo-me encara-lo. Desta vez tinha os olhos bem abertos.

- Eu não vou dizer isso!

Ele sorriu.

- Então e porquê? Será que é por me desejares tanto como eu te desejo a ti? Será que é por teres uma vontade louca de me beijares? Diz-me, Amy? Porquê? – Ele estava calmo. A sua voz era tranquila, mas provocadora.

- Acho que já jogamos que chegue por hoje. Podes-me levar a casa? - Não sou perita em mudar conversas, mas, naquele momento, só queria um buraco para me poder enfiar.

Afastei-me um pouco, mas, ele agarrou o meu pulso puxando-me ainda mais para ele do que já estávamos antes.

- Ainda não terminamos a nossa conversa, querida. – Entrelaçou a minha mão direita com a sua esquerda.

- Não me chames isso.

- Tudo bem, não precisas dizer nada hoje. – Beijou a minha testa e fechei os olhos enquanto ele me abraçava de seguida.