Músicas para este capítulo:
Amnesia- 5 Seconds Of Summer
Best Song Ever- One Direction
Wherever You Are- 5 Seconds Of Summer
Disclosure- Latch
Acordei e olhei ao meu redor. Estava num quarto com paredes pintadas em branco e azul-bebé, deitada numa cama. Observei atentamente a minha mão direita que repousava sobre o meu peito. Tinha uma fina agulha espetada na veia enquanto o líquido transparente a atravessava, e, finalmente me apercebi que me encontrava no hospital.
-Que bom! Acordaste, gatinha!
- Como é que vim cá parar?
- Bem, eras para vir no meu carro, mas a Susannah preferiu chamar uma ambulância. Ainda bem que fui contigo, estava lá um bombeiro…- mordeu o lábio inferior- era cá um pão!
- Não foi isso que quis perguntar. O que se passou mesmo?
- Não te lembras? Desmaiaste em plena aula de dança, e em pleno momento em que dançava nos braços do meu loirinho. Ah, e torceste o tornozelo.
Só aí me apercebi que estava com uma ligadura no pé esquerdo. Como não tinha reparado nisso antes?
- Como é que me ia lembrar se estava inconsciente?
- Pois, tens razão. – Soltou um pequeno riso. – Devias ter visto bem a tua queda, parecia um daqueles filmes de terror, quando um ser sobrenatural tenta absorver a alma de um ser humano!
Imagens do rapaz vestido de azul-escuro que me andava a espiar, pairavam no meu pensamento.
Deve ter sido quase isso.
- Não tem piada, Hel! – Cruzei os braços.
- Desculpa. Não tem mesmo piada. – Tentou fazer a melhor cara séria possível contendo o riso por uns segundos.– O teu pé, neste momento, deve estar em número cinquenta. – Riu sem poder mais.
Revirei os olhos.
A minha melhor amiga é um máximo no que toca em apoiar. Sem dúvida!
Sei que ela não dizia estas coisas por mal. Ela odiava hospitais, e naquele momento estava comigo. Se fosse outra pessoa, já teria ido embora. Eu conheço-a bem o suficiente, sei que ela odeia demonstrar pena apesar de a ter, por isso, em vez de o fazer, tenta sempre animar as pessoas dizendo as coisas mais parvas que consegue. É uma amizade diferente, talvez a mais estranha de todas, mas eu nunca a trocaria por nada deste mundo.
- Como é que está a minha menina? – A minha mãe entrou no quarto e pousou um grande ramo de flores ao meu lado depositando um beijo na minha testa.
- Estou bem. Quando é que posso sair?
- Vais ter alta ainda hoje, querida.
- Para que é que são estas flores?
- Para ti. Gostas?
- Tantas? Mãe, eu só desmaiei, ok?
- Pelo menos podias fingir que gostaste da surpresa. – Notei algum desapontamento no seu olhar.
Admito que fui um bocadinho idiota. Mas ela também exagerou.
- Obrigada. – Sorri com algum arrependimento pela forma que lhe tinha falado.
- Quem quer café? – O meu pai aparece por trás da minha mãe com um tabuleiro que segurava os copos.
- Eu, por favor! – A Helena pediu.
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De Mundos Diferentes
RomanceEsta história trata-se de um romance entre dois jovens adolescentes, Amy e harry. Entre guerras e conflitos Amy apercebe-se de coisas que nunca sonhara algum dia acontecer e acaba por se apaixonar por Harry.