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No dia seguinte acordei com o som do despertador em meu ouvido. Assim que o desliguei, olhei para o lado e vi Amélia coçando os olhos, acordando lentamente. Ela não usava nada além de sua calcinha, os cabelos despenteados e as bochechas inchadas lhe deixavam tão fofa que eu só queria abraça-la para não largar nunca.

-Bom dia, flor do dia.  - eu disse e ela sorriu.

-Você não poderia ser menos clichê, né? - ela disse e me abraçou.

Coloquei meu braço em sua cintura e lhe dei um selinho, ainda estávamos deitados, o que tornava tudo mais fofo.

-Ainda é terça-feira e eu preciso te deixar na escola. - ela gemeu em reprovação.

-Vamos ficar aqui juntinhos o dia todo. - eu ri do jeito manhoso que ela falava.

-Que tal eu te pegar depois do colégio e te levar pra almoçar? - perguntei e ela balançou a cabeça afirmando.

Depois de tomarmos café da manhã, a deixei no colégio e segui meu percurso para uma palestra que assistiria aquele dia. Me sentia diferente. Relaxado, eu diria. Passei todo esse tempo pensando no peso que sentiria caso me abrisse para Amélia, mas o que aconteceu foi o contrário, agora me sinto leve, livre.

Quando voltei para o colégio no horário do almoço, Amélia já usava seu uniforme e me esperava na porta da escola.

-Oi, professor. - disse ao entrar no carro. Deus, como era linda. Lhe dei um beijo caloroso numa tentativa de passar toda a admiração que sentia. - Fico feliz em saber que não fui a única com saudade. - ri e parti para o restaurante.

Ao chegar no restaurante fiz o melhor para trata-la como uma devida princesa. Abri a porta do carro, ajeitei sua cadeira, deixei que escolhesse seu prato favorito em minha conta. Honestamente, esse é o jeito com todo homem deveria tratar uma mulher. Como princesas, rainhas. Mas aquele dia era especial, eu não estava com qualquer princesa, eu estava com a minha princesa.

-Você sabe que eu tenho dinheiro aqui, né? - ela disse quando eu puxei a carteira para pagar a conta.

-Eu pago, não se preocupe. - ela riu.

-Não faz isso que eu me acostumo.

-Pode se acostumar. - eu disse e ela cruzou a perna, o que levou meu olhar diretamente para suas coxas.

-Eu sou uma mulher cara, professor. Só como e uso do melhor e mais caro.

-Por você eu faço qualquer coisa.

Pude ver quando suas bochechas ficaram vermelhas e um sorriso se formou em seus lábios. Acho que essa era a minha coisa favorita sobre Amélia, como em um momento ela tirava todos os meus sentidos, me seduzia, e em outro ela mostrava como ainda era uma menina envergonhada e um tanto inocente. Aquela dualidade me matava e me fazia amar Amélia cada vez mais.

-Para de me olhar assim, Maxon. - percebi que estava a encarando há um tempo e ri da forma como ela me chamou.

-Maxon? Acho que estamos íntimos mesmo. - ela riu.

-É, você devia me dar algum apelido, já que tecnicamente Maxon é o seu apelido.

-Maxon não é meu apelido, é meu nome.

-Mas eu sempre te chamo de professor, então pra mim Maxon é seu apelido. - eu ri.

-Justo. Então eu vou te chamar de... anã de jardim. - disse rindo e ela me deu um tapa leve no ombro.

-Ei! Se for pra zoar, eu posso te zoar também, PP.

-PP?

-É, pinto pequeno. - ela disse e riu alto, me fazendo rir junto.

-A senhorita não achou meu pinto pequeno enquanto gemia meu nome ontem a noite.

-Verdade, foi bem satisfatório pra um micropênis. - gargalhou alto, se balançando na cadeira.

-Você sabe que isso fere os sentimentos de um homem, não sabe? - eu ria de sua risada, mas ainda estava com o meu ego ferido.

-Relaxa, professor. Eu mal consegui ver seu pinto, você não deixou. Mas o que eu senti dele foi mais do que ótimo, pode ter certeza.

-Quer ver agora, então? Tirar a prova real. - eu perguntei e ela se aproximou de mim, o rosto vermelho e algumas lágrimas escorrendo por sua risada.

-Quero, por favor. - disse baixo, em um som quase inaudível e sedutor.

Era disso que eu falava. A dualidade. Como em um momento ela ria e brincava e em outro praticamente pedia para ver meu pau no meio de um restaurante. Eu estava prestes a ficar louco.

Ri sozinho e pedi a conta novamente, jogando para longe todos os pensamentos obscenos que tive com apenas aquela frase. Ao menos tentei, pois alguns minutos depois de ter saído com o carro eu sinto uma mão em minha coxa.

-Acho que essa é a hora de me mostrar, não é? - ela arranhava levemente minha coxa por cima da calça e subia o caminho para minha virilha.

-Amélia...

Ela tirou o cinto e se aproximou, beijando lentamente minha orelha e meu pescoço, ainda passando a mão pela minha perna. Eu precisava me manter focado na estrada, mas aquela menina estava me desconcentrando demais. Senti quando seus dedos passaram levemente por cima do meu pau, fazendo todos os pelos do meu corpo arrepiarem e o sangue fluir para aquela parte específica.

Depois de tanto provocar, Amélia segurou fortemente no meu pau e massageou, ainda por cima da calça. Já estava com uma ereção quase formada, enquanto seus dedos me massageavam, ela me dava beijos e chupões no pescoço, aumentando meu tesão e a vontade de come-la ali.

-Você tá tão duro, professor. - sussurrou em meu ouvido e apertou meu pau mais uma vez

Senti sua mão subir a caminho do cós da calça mas, quando esperei sua mão entrar, ela tirou e voltou para o seu lugar no banco do passageiro.

-Chegamos. - ela disse pegando sua mochila no chão do carro. - Obrigada pelo almoço e pela carona.

Disse sorrindo de um jeito angelical e me deu um selinho, saindo carro como se nada tivesse acontecido, como se eu não estivesse duro como pedra ansioso por seu toque.

Realmente, eu sabia que aquela garota ia me deixar doido.

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oii gente, tudo bem? espero que tenham gostado do capítulo de hoje, vocês já conseguem imaginar o que vai acontecer na próxima aula particular??

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beijos no core e até semana que vem! <3

Aluna ExemplarOnde histórias criam vida. Descubra agora