Prólogo

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Acordei sentindo algo molhado em minha bochecha, abri meus olhos lentamente e pude ver Mochi, meu cachorro, me lambendo. Fiz carinho em sua cabeça para mostrar que já estava acordado e me levantei.

A casa onde morava era algo excepcional, com direito à piscina, quarto de hóspedes e pula-pula no quintal. Desci as escadas que davam na sala e segui meu caminho até a cozinha, bebendo um café quentinho que já estava pronto. Ouvi risos do lado de fora e fui atrás. Encontrei minha esposa e minha filha, que logo veio correndo me abraçar.

-Papai!- gritou quando chegou perto de mim. -Você dorme muito, papai, devia ter visto as mágicas que a mamãe estava fazendo com as cartas. - disse Jessica de maneira embolada, minha menininha tinha apenas três anos.

-Eu não durmo muito, você que me deixa cansado. - andava junto com ela em direção a minha companheira.

-Você tá velho! - gritou e saiu correndo para a mãe. Quando cheguei dei um beijo em seus lábios e me sentei junto a elas, rindo de suas bobagens.

Minha querida fazia truques bobos de mágica enquanto Jessica ria como uma devida criança que era. Aquele riso frouxo me lembrou de anos passados, de uma pessoa na verdade, uma menina de cabelos castanhos e grandes olhos azuis. Uma menina que mexeu muito com a minha cabeça, que me fez sentir como um adolescente nos meus vinte e seis anos.

Uma relação proibida que até hoje eu não sei se me arrependo ou se me orgulho. Não sei se me arrependendo de ter caído na tentação carnal com aquela menina de dezessete anos ou se me orgulho da mesma coisa, já que aquela menina era maravilhosa - e não apenas no sentido físico. Confesso que sinto falta dessa época, da adrenalina de sermos pegos e até mesmo das minhas confusões internas sobre me render ou não.

Apesar de tudo sei que aprendi muito com meus erros e acertos, hoje sou um melhor profissional e agora marido e pai. Sou um homem de muita sorte que aprendeu tarde a aproveitar esse presente, mas que hoje faz de tudo para manter a vida em paz do jeito que está.

Minha filha me lembra muito essa menina que mencionei, e ás vezes sinto que minha mulher também. Acho que foi por isso que me apaixonei por ela em primeiro lugar, não por me lembrar uma adolescente e sim por me fazer bem tanto quanto aquela com quem havia me relacionado.

Fazem anos desde que vi aquela menina pela última vez mas, de algum jeito, sinto que a vejo todos os dias. Sinto que todos os dias vejo Amélia Kannenberg.

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oi genteee, venho apresentar a vocês a minha primeira estória aqui no wattpad!! como já puderam ver se trata de um relacionamento de professor e aluna que vai se desenvolvendo aos poucos. eu espero muito que vocês gostem dessa minha "fantasia" e que se juntem comigo nessa jornada proibida que vai ser o romance de Maxon e Amélia.

não se esqueçam de comentar!! vou amar ler as opiniões de vocês, contando que sejam respeitosas.

até o próximo capítulo, beijos no core <3

Aluna ExemplarOnde histórias criam vida. Descubra agora