Prólogo

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Oiee.
Gente essa fic aqui é do Social Spirit, eu fiz faz tempo e o começo ta bem ruim, eu dei uma repaginada nos primeiros mas mesmo assim não deu pra fazer milagre... Então dêem uma chance! Mais pra frente fica melhor eu juro!
Bem, boa leitura pra vocês.

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Hoje é domingo. E eu definitivamente odeio os domingos, mais até que segundas-feiras.Eu odeio pelo fato de que meu pai gosta de fazer um tipo de roteiro comigo, onde ao invés de estar na minha cama de noite eu estou em um bar de esquina bebendo cerveja barata e tendo que aguentar olhares maliciosos de quase todos que desfrutam deste local. O quão ruim pode ser um marmanjo de barba te encarar como se você fosse um pedaço de carne? Eu digo, é horrível.

- Ei, gracinha? - pude ouvir longe uma voz desconhecida, e pra ser bem sincera eu queria que ela tivesse continuado longe, mas infelizmente pareceu ainda mais próxima. - Posso te pagar uma bebida?

Pude perceber só agora, ao me virar, que meu pai não estava mais sentado a minha frente fumando cigarro. Mas a cadeira agora era ocupada por um dos caras que jogava sinuca alguns minutos atrás, mais especificamente, um dos marmanjos.

- Desculpa, chega de bebida por hoje. - tentei falar o mais educadamente possível. Não queria arrumar briga com ninguém ali, muito menos ter que sujar minhas mãos caso eu tivesse que apelar para um soco.

- É uma pena, seria bom beber com você. - disse antes de se levantar e sair do meu campo de visão. Me levantei da cadeira e comecei a andar pelo estabelecimento. Para onde meu pai haveria ido?

Antes que eu pudesse mudar o rumo outra vez meu pai entrou pela porta do bar com uma feição nada agradável em seu rosto, se sentou novamente na cadeira e eu fiz o mesmo.

- Pai? Onde você estava? - o questionei em baixo tom.

- Isso não é da sua conta, menina. Por que não bebe mais alguma coisa? - seus olhos estavam levemente avermelhados, e de um minuto para o outro sua expressão era de cansado. - Olha me desculpa ta? Não estou pra conversa hoje.

-Se não está para conversa hoje por que viemos? Poderíamos ter ficado em... - parei de falar no momento em que sua boca se abriu e um cheio diferente ficou no ar, um cheiro que eu consegui reconhecer graças aos meus vizinhos. - Você ta drogado, pai? Que merda?

E foi nesse momento que tudo pareceu estar fora do lugar. Alguns homens vieram para cima de nós com carrancas em seus rostos, meu pai agora alheio não tinha forças para se defender, e eu menos.

- Escuta aqui, você não se lembra das regras? Sem drogas por aqui. - vários tapas e socos foram dados em meu pai, eu podia ver sangue escorrer dos seus lábios e rosto. Isso estava uma bagunça.

- Por favor, por favor ele está sangrando, parem com isso! - me contorci nas mãos de alguém, tentando sair dali e ir ajuda-lo, porém foi em vão. O homem que o batia se desviou de seu corpo já no chão e veio até mim, os punhos cerrados e os maxilar travado.

- Acho que alguém ta querendo apanhar também, vocês não acham? - engulo em seco, trocando olhar entre meu pai jogado no chão e o cara a minha frente.

Um barulho de tiro foi ouvido antes que o homem a minha frente tivesse caído sobre o chão, ensanguentado e talvez... Morto? Ao olhar para o lado pude ver um homem magro e mais alto que eu de capuz preto e máscara no rosto, a arma antes em suas mãos estava agora em seu quadril, e o homem atrás de mim havia me largado. Corri até meu pai e o ajudei a levantar, pegando um papel guardanapo para tentar limpar o sangue em sua testa.

- Vamos embora daqui, Katherine. - papai disse se segurando em mim, de maneira que pudesse se levantar e dar alguns passos, ao que me virei para segui-lo o homem de capuz já havia desaparecido, e eu não sabia se devia agradece-lo ou ficar com ainda mais medo.

[...]

- Eu não sou um bom pai, eu sou um péssimo pai. - ele reclamou enquanto eu limpava seus machucados. - Eu deveria ter ido no lugar da sua mãe.

- Não, não devia. Nenhum dos dois deveria ir. - Falei terminando o curativo e lavando as mãos na pia do banheiro, guardando a maletinha de primeiros socorros em uma das gavetas.

- Mas você poderia ter morrido hoje, Katherine, e é tudo culpa minha. Quero dizer, eu ainda devo estar meio drogado, oh meu Deus. - murmurou ele inquieto, respirei fundo antes de me sentar no banquinho de ficava em baixo da pia.

- Essas coisas acontecem, okay? A vida é assim, se não for nós não temos vida. - Peguei em suas mãos. - Agora chega de falar besteiras por hoje, está bem? Va se deitar e amanhã se ainda quiser falar sobre isso, podemos falar.

Disse por fim, deixando um beijo em sua bochecha antes de me levantar e empurrar o banquinho com o pé para o lugar onde estava. O deixei sentado na tampa da privada e segui meu caminho até o quarto, encostando a porta assim que entrei e fui retirando os sapatos com a ajuda dos meus próprios pés. Abri a primeira gaveta da comôda para pegar um lacinho de cabelo e fazer um coque, assim ficaria mais fácil para dormir e incomodaria menos.

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Sei que ta meio ruinzinho, mas eu prometo dar um jeito de arrumar mais pra frente.
Enfim, até mais!

Love Dealer | Zayn MalikOnde histórias criam vida. Descubra agora