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"I modeun geon uyeoni anya"

[03:23 AM]

O rapaz de cabelos negros, escondido por trás de uma máscara preta e um boné mas que sutilmente deixava á mostra seus olhos intensos a todos que o demonstram.

Ele adentra o prédio colocando sua presença a todos ali, chegando até o funcionário mais próximo impondo seu nome de bom e alto tom, fazendo o mesmo o liberar sem mais nem menos.

O elevador já se fechava, Jeon Jungkook olhava para a frente quando vê uma garota correndo até o mesmo, pedindo para para-lo.
Tímida, ela entra no elevador fazendo uma pequena reverência. A garota de cabelos escuros e pele clara era linda em seus pensamentos.

O garoto não muito tímido, continua em sua posição apenas a observando de costas. Ela tinha medo de seu olhar, tinha medo de sua presença.

  — Não precisa ter medo de mim, não sou uma ameaça.— O garoto murmura antes das portas se fecharem em seu andar, ouvindo o barulho das coisas da garota caindo de seus braços o fazendo sorrir vitorioso.

Ele amava o medo que todos sentiam de si.

Já era noite e frio, a garota finalmente consegue dar um passo a fora do elevador depois daquelas palavras, que as pegaram de surpresa.

Todos que olhavam Jeon Jungkook de fora, pensavam em um rapaz doce, calmo e com quem poderiam confiar para todos os momentos.

Tolos.

O moreno se dirige até a sala do Senhor Park. Abrindo a porta demonstrando sua feição de desinteresse para o mais velho, que estava sentado em sua mesa com um sorriso horrendo estampado em seu rosto.

   — Jeon-ssi.– A voz grossa do velho retira todo o silêncio da sala. Ele se aproxima estendendo a mão para Jungkook.— Foi um prazer conhece-lo— Sorri e Jeon permanece sem mover um músculo.— Então...sabe pelo motivo que lhe chamei aqui.

— Será que podemos ser mais diretos? –O garoto se escora em uma mesa cruzando os braços.

— Vamos com calma meu caro.- O velho ri e Jungkook permanece com o rosto sem sentimentos.

-Com zero respeito Sr.Park, mas não sou seu amigo.- O rapaz fala tombando a cabeça para o lado em um tom sarcástico.— Então não ouse falar assim novamente.

— Certo.— Ele engole o seco, já sentindo sua raiva subir por seu corpo.— Quero que você suma com minha sobrinha.

— Isso é repugnante de sua parte.- O garoto se diverte ao ver o rosto do mais velho avermelhar com a raiva.

— Não sabia que seu trabalho era se meter nisso.- Rebate o mais velho.— Ou é?

— Quando de trata de alguém como você..- Ri sacana se aproximando do homem sentado em sua cadeira.— É. E nunca vi um tio querer matar a própria sobrinha.- Ri mais uma vez.— Mas...?

— Mas meu irmão vai morrer e como ele não tem esposa..- Respira fundo.— Vai passar tudo para a filha. Mas é muito dinheiro para uma garotinha de dezenove anos.

O moreno trinca o maxilar respirando fundo, o garoto tirou um envelope de papel da jaqueta de seu casaco entregando na mesa.

— Esse é meu preço.- O encara firme.

-— O que?! Se for tudo isso posso matar sozinho!- O velho joga o envelope nos pés do rapaz que sorri cínico.

— Vou adorar ver você apodrecer na cadeia, com sangue escorrendo provavelmente de sua costela onde vai ser o primeiro lugar que cravarão qualquer objeto pontiagudo.— Sorri, se virando á porta.

— Não disse que não vou pagar.- Park gruniu o encarando sério, que o faz sorrir. Ele pega uma caneta e assina o contrato.

— Fechado.- Jeon pega o envelope.— Prazo de um ano, isso é o que vou precisar. Vai ficar suspeito se eu sumir com ela agora.— Jeon fala saindo da sala, junto com o papel sobre tudo a garota, seus gostos, lugares frequentados..tudo.
O garoto pega o papel o abrindo, lendo apenas o seu nome.

— Park MinYoung...-Fixa os olhos no nome sentindo raiva do seu tio.

O jovem sai da sala concordando com os seguranças, logo chamando o elevador e o adentrando assim que chegara.
Seu plano era simples, se aproximar cautelosamente da vítima, faze-la se apaixonar por ele, ter uma confiança e por fim..puft!

Mas o jovem de coração frio e sem sentimentos, por mais fácil que fosse para ele sumir com a garota, se enojava pelo motivo de sua idade. E quem realmente queria matar era o tio da tão ingênua sobrinha.

Com as mãos dentro de seus bolsos, encara a menina que estava a sua frente no hall do prédio. Ela o encarava assustada.

Ele passa os olhos rapidamente pela foto do envelope olhando para a garota em seguida. Pobre vítima.

— P-pode me dar licença?- A jovem fala o acordando do transe, ele a encara e ela tinha um pequeno sorriso preeucupado nos lábios rosados, ele sorri arrumando o boné e saindo do elevador.



Bem, resolvi escrever ONE more crime. Espero que gostem, eu não mudei muita coisa apenas tirei palavras que achava desnecessárias e adicionei alguns temas.

Espero que gostem, pois estou reescrevendo com muito carinho❤️

One More Crime ⇝ J.j.k.Onde histórias criam vida. Descubra agora