Mas quando ele vai embora? - Markhyuck

Vamos tomar cuidado, huh?

Mark, 16 anos.

Sinceramente, a personalidade de outra pessoa é algo difícil de lidar. Ainda mais quando essa pessoa está inclinada a ter uma personalidade impulsiva e eu a ser um idiota que não pode dizer não.
Donghyuck era simplesmente demais para que eu o negasse algo, então eu sequer posso contar nos dedos quantas vezes nos metemos em problemas por conta dessa mistura perigosa. Apesar de nossa idade, Donghyuck não havia virado nenhuma espécie de criatura extremamente sexy ou algo assim, não é assim que as coisas funcionam para nós. Eu amo sua personalidade doce e divertida, porém também amo quando ele mostra como pode ser forte, então esse é problema. Porque ele é tão ele.

Quando eu falo sobre problemas posso citar aquele fatídico dia que está marcado em minha  memória e alma como um dos dias em que mais senti medo. Medo por nós. Aconteceu ano passado, Donghyuck e eu estávamos no quarto, trocávamos beijinhos em meio a sorrisos despreocupadamente, nosso quarto era nosso forte, era como o esconderijo onde não podíamos ser pegos.

Infelizmente isso não era verdade.

A porta sendo aberta não foi notada, só pude ver mamãe parada na porta completamente chocada. Era apenas essa a expressão, ela parecia totalmente desconcertada. Quando se pronunciou disse um "Desçam, teremos uma conversa séria". E realmente tivemos, a conversa rolou por horas e mamãe fazia perguntas que nem mesmo eu e Donghyuck poderíamos responder. A semana que se seguiu foi difícil, a rotina da casa havia sido quebrada, quando nos sentamos para comer o silêncio que havia ali não tinha nada de confortável.

Era extremamente incômodo.

Desde então mamãe é a única que sabe do nosso relacionamento, se é que posso chamar assim. É como um acordo silencioso e doloroso onde só podemos ser nós mesmos quando trancados em nossa casa.
Mas apesar disso, Donhyuck não pode se controlar, e admito, às vezes eu também não posso.