Capítulo 9

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A/N: acabei de descobrir que essa fic tá em #2 nas tags "meddison" e "meradd". fiquei felizinha. <3 Comecei a escrever só pra praticar escrita criativa mesmo e tô adorando.

Agora acho que as atualizações vão demorar um pouco mais porque eu tô lotada de trabalho e já não tem mais caps prontos, então tô tendo que escrever ao longo da semana.
Esse foi super corrido e não é lá grandes coisas, mas foi o que deu pra fazer pra hoje. Espero que gostem. Bjsss.

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Meredith's POV

São quase oito horas da noite quando eu finalmente consigo terminar meus pós-operatórios. Estou cansada física e mentalmente. A parte física é porque eu passei um plantão inteiro correndo de um lado para o outro, com um caso bizarro atrás do outro. Já a parte mental, que é bem pior, é porque eu passei o dia inteiro me castigando pela merda que eu fiz.

Como se não bastasse eu já estar me sentindo horrível pelo desentendimento com Addison, a ruiva passou o dia inteiro me tratando de forma extremamente profissional, sem demonstrar qualquer tipo de ressentimento. O pior de tudo era a indiferença com que ela me tratada, fazendo eu sentir como se minha amizade não tivesse nenhuma importância em sua vida.

Parece que eu colhi o que plantei, não é mesmo? Não posso nem ficar com raiva, mas a angústia estava presente em cada segundo daquele dia infernal.

Chego em casa próximo das nove horas e encontro Cristina, Izzie, George e Alex praticamente bêbados, cada um jogado por uma parte da minha sala.

– Surpresa! – De sua posição na poltrona, Cristina diz com zero ânimo. – Feliz aniversário.

– Tem cerveja e pizza. É tudo pra você, então senta logo aqui. – Izzie levanta, pega uma long neck e me serve.

– Eu não acredito que vocês lembraram do meu aniversário. – Eu respondo e sento no sofá ao lado de Alex, já dando o primeiro gole na minha cerveja. – Obrigada. Depois do dia de hoje, eu precisava mesmo de uma cerveja. Ou duas. Ou três. Talvez quatro.

– Viemos ao mundo pra te servir. Aproveite! – Alex diz em um tom sarcástico e eu dou um tapa merecido em sua cabeça.

Quando Izzie disse que tinha cerveja, ela não estava brincando. Tinha tanta cerveja que nós passamos horas bebendo e comendo pizza. Alguém, provavelmente Izzie, inventou de ligar o som no último volume e eu me peguei dançando igual louca ao som de uma música que eu nem reconhecia.

O importante era beber, dançar, extravasar e esquecer que tinha alguém importante faltando. Alguém que deveria estar dividindo aquele momento comigo, mas, por causa da minha idiotice, não está. Alguém que estaria dançando tão ridiculamente quanto eu, que estaria me lançando o sorriso mais lindo que eu já vi, que estaria me fazendo rir até a barriga doer.

De repente, me bate um enjoo, uma necessidade de sair dali, então eu pego minha cerveja e saio de casa. Sento no balanço perto da porta da frente e fico olhando pro nada como uma boa bêbada cheia de conflitos.

Pego o celular, passo pelos meus contatos e apago a tela. Não, se controla. Sem mandar mensagens bêbada. É a primeira regra: nunca mandar mensagem bêbada, a não ser que seja para uma amiga que vai te tirar de alguma furada.

Mas é claro que eu não consigo me controlar e, quando percebo, já estou ouvindo os sons de chamada.

Ouço a voz da ruiva dizendo para eu gravar uma mensagem que ela retornaria a ligação assim que pudesse.

Holding on to you {meddison}Onde histórias criam vida. Descubra agora