12 - Two of a kind

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Peguei um comprimido colorido, joguei na boca e o engoli, com um copo cheio de água. Estava parado no meio do quarto de Harry apenas de cueca boxer branca, me preparando para vestir o pijama. 

— O que é isso? — ele me perguntou da cama. 

— Hum... vitaminas? 

Ele franziu a testa. 

— Que vitaminas? 

— Vitaminas, Harry. Você também deveria cuidar mais da sua saúde. 

— Ah. Não, obrigado, lindo.

— Pois deveria — eu disse, erguendo uma sobrancelha. 

— Meu Deus, como você é sexy! — disse ele, apoiando a cabeça na mão. — O homem mais bonito da Eastern é meu namorado. Que loucura! 

Revirei os olhos e deslizei a camisa de seda púrpura sobre a cabeça, juntando-me a ele na cama. Montei com as pernas abertas em seu colo e beijei seu pescoço, dando risadinhas quando ele deixou a cabeça cair de encontro à cabeceira. 

— De novo? Não sei como você aguenta. Vai acabar me matando, Sweetie. 

— Você não pode morrer — eu disse, cobrindo o rosto dele de beijos. — Você é durão demais. 

— Não, eu não posso morrer porque tem muito idiota querendo pegar o meu lugar. Vou viver eternamente só por maldade! 

Dei risadinhas encostado em sua boca e ele me deitou de costas. Deslizou o dedo sob a barra da delicada camisa púrpura passando lentamente por meu quadril e a puxou para cima, beijando minha pele desnuda. 

— Por que eu, Hazz? 

Ele recuou um pouco, buscando meus olhos. 

— Como assim? 

— Você já ficou com um monte de homens e mulheres, se recusou a assumir compromisso com qualquer um deles, se recusou até mesmo a pegar um número de telefone... Então, por que eu? 

— Porque isso agora? — disse ele, acariciando meu rosto com o polegar.

Dei de ombros. 

— Só estou curioso. 

— Por que eu? Você tem metade dos caras da Eastern só esperando que eu estrague tudo. 

Torci o nariz. 

— Isso não é verdade. Não mude de assunto. 

— É verdade sim. Se eu não estivesse correndo atrás de você desde o início das aulas, você teria mais do que o Stanley Lucas no seu pé. Ele só é egocêntrico demais para ter medo de mim. 

— Você está fugindo da minha pergunta! E de um jeito muito ruim, devo acrescentar. 

— Tudo bem. Por que você? — Um sorriso se espalhou em seu rosto enquanto ele se inclinava para me beijar. — Eu me senti atraído por você desde aquela primeira luta. 

O quê? — perguntei, com uma expressão desconfiada. 

— É verdade. Você naquele cardigã, com todo aquele sangue... Você estava ridículo — ele riu baixinho. 

—Valeu. 

O sorriso dele sumiu do rosto. 

— E aí você ergueu o olhar pra mim. Foi naquele momento. Você tinha um ar inocente, ingênuo... sem máscaras. Você não olhou pra mim como se eu fosse Harry Styles — ele revirou os olhos com as próprias palavras —, você olhou pra mim como se eu fosse... sei lá, uma pessoa, eu acho. 

Beautiful Misfortune • l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora