O que vai acontecer depois?

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Segunda feira
Acordo mais um dia sem vontade de ir para a faculdade, olho para o teto e como sempre penso sobre minha vida meio doida. As coisas não são fáceis, principalmente se você for eu, levanto e vou para o banheiro. A água me acalma e me faz ter pensamentos mais claros sobre o que está acontecendo. Despertei assim porque tive um sonho estranho, estava no orfanato com todos rindo e se divertindo. Até que a Cassie me diz que precisa me apresentar algumas pessoas, os meus pais verdadeiros, não vi os seus rostos. Eu os abracei e eu me senti muito bem ali. Visto uma roupa qualquer, hoje não estou com cabeça para nada.

Sento na mesa e não comprimento ninguém, graças a Deus elas notaram que não estou bem

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Sento na mesa e não comprimento ninguém, graças a Deus elas notaram que não estou bem. Chegamos na faculdade, e coloquei um pequeno sorriso na cara. A minha desculpa foi que estava passando mal, como insistiram muito fui falar com o diretor que ia embora, não estava me sentindo bem.

As meninas concordam ir de táxi, então eu vou no nosso carro. Dirijo em direção ao nosso apartamento, paro em um sinal e vejo o que que estava conversando com o Wesley no porto. Ele entra em um carro e resolvo seguir, passamos por algumas ruas e o carro entra no condômino onde mora Wesley. Como eu queria ouvir o assunto dessa conversa.

Pego o celular e ligo para a SEP, a agência secreta que manda na por**  toda.
- Olá, é a Katy.
- Oi, sou a Juliane, aconteceu alguma coisa?
- Lembra do Wesley e do homem do porto, o Adrian Anver.
- Claro, viu eles novamente?
- Adrian veio ver o Wesley em sua casa, alguns homens que estava com Adrian, como se fossem seguranças, também está aqui.
- Se tiver como vigie eles. Vou avisar os outros.
- Está bem, tchau.
- Cuidado Katy, tchau.

Desligo o telefone e ligo o carro, se eu for vigiar esses caras não posso fazer isso com o nosso carro. Deixo ele em um quarteirão próximo, mas antes pego a arma e a faca. Pego um lenço preto e um óculos escuros, da para disfarçar.

Vou para uma lanchonete onde da para me ver a rua do condomínio perfeitamente. Como não comi muito no café da manhã peço algo, estou com fome. Nicholas me liga e diz que vai vir para cá, mando ele vir com um disfarce e que alugue um carro.

Aceno para ele, ele está bem diferente das roupas que geralmente usa.
- Como saiu da faculdade?
- Você "ligou" e pediu que eu te levasse no hospital.
- Esperto, e convincente.
- O que sabe?
- Que os homens estão nesse condomínio a um bom tempo.

Alguns minutos depois os homens aparecem, nós dois entramos no carro. Assim que eles começam a andar, começamos a seguir eles.
- Será que vão para onde, Nich?
- Não faço a mínima ideia, ver uma encomenda?
- Faz sentido...

Saímos de Bristol e fomos em direção a Londres, a probabilidade de que eles vão ver uma encomenda é realmente grande. E ela se confirma quando paramos em frente ao porto, que hoje estava com a segurança bem reforçada.
- Não vai ter como entrar, trouxe os binóculos?
- Eu sempre ando preparado Katy.

Fomos para um lugar onde dava para ver o que eles vão fazer. Mas eu queria mesmo era ouvir.
- Ouvir seria sensacional.
- Vamos apenas vigiar Katy?
- Por agora, sim.

Xeque MateOnde histórias criam vida. Descubra agora