A volta, a chegada.

387 27 1
                                    

As semanas seguintes não foram fáceis. Isabella ás vezes pegava Damon chorando enquanto assistia ao vídeo do casamento dele e de Rebekah; Elijah permanecia quieto e calado, ele não falava o que sentia e isso enlouquecia Isabella; Katherine e Davina tentavam serem fortes todos estavam tentando, mas as duas morenas... Elas só eram fortes na frente das outras pessoas, pois quando estavam sozinhas não conseguiam controlara as lagrimas que insistiam em cair; Kol estava perdido em si mesmo, as piadinhas tinham acabado, o sorriso tinha desaparecido, as brincadeiras sumido, ele só falava com Hope ou Davina; Entretanto Klaus era o pior, ele queria gritar e destruir todos, queria matar quantos consegue-se até conseguir trazer Rebekah de volta, e era isso que ele estava fazendo... E tinha Isabella... Ah, pobre Isabella, ela via sua família se perde, ela se via se perder, entre lagrimas e pesadelos.

Essa era forma que cada um encontrou de lidar com a dor, trancar-se dentro de si mesmo, destruir, chorar, gritar... Se perder...

Klaus estava trancado em seu atelier, concentrando-se em passar sua raiva para uma das telas, estava tão concentrado que não percebeu quando uma pequena pessoinha entrou.

Ela caminhou e foi até um suporte para quadros pequeno, o dela, pegou uma tela e a colocou lá, alcançou três tintas e dois pinceis. Depois de uns minutos acabou, guardou as tintas e colocou os pinceis na água, tocou na mão de Klaus, que só então percebeu a presença a menina, e apontou para o quadro.

Ele olhou e se admirou com o que viu.

Era Rebekah, com Finn ao seu lado e uma palavra... Um nome...

Hope.

Esperança.

Klaus olhou para Hope, a menina estava esperando uma reação do pai.

—O que é isso?

—É a tia Rebekah e o tio Finn. –Disse tranquilamente.

—Como você sabe quem é ele?

Hope sorriu.

—Eu só sei, mas papai você não precisa ficar triste. –Uma lagrima caiu dos olhos de Klaus que se ajoelhou para ficar do tamanho da filha. –As coisas acontecem por um proposito, todos elas, e não é porque a Tia Bekah não tá aqui que você ou a mamãe ou os tios devem ficar tão tristes, vem comigo.

Ela pegou na mão dele e juntos caminharam até o quarto de Kol. Klaus ficou na porta e Hope entrou.

—Tio Kol?

—Sim pequena.

—Por que você tá triste tio Kol?

—Sinto falta da minha irmã, da tia Bekah.

—Não precisa ficar triste, a tia Bekah já tá voltando e vai trazer o tio Finn. Você pode vim comigo?

Kol se levantou e pegou na pequena mão, quando chegaram na porta ele viu Klaus com o rosto todo molhado pelas lagrimas.

Hope pegou na mão de Kol e na de Klaus, eles desceram as escadas e foram até o escritório, Elijah estava lá.

—Tio. –Chamou Hope.

Ele levantou a cabeça.

—Uma vez a tia Kath me disse que você tem uma voz muito bonita, por que não fala? –perguntou inocentemente, uma lagrima caiu dos olhos dele, Hope se aproximou e limpou, e se inclinou para abraça-lo.

Elijah a apertou com vontade, como se ela fosse sua salvação.

—Vamos tio, estão esperando a gente. –Disse se soltando e voltando á Klaus e Kol. Elijah foi junto com os irmãos e Kol o surpreendeu ao abraça-lo.

A Desconhecida.- COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora