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Príncipe Suga:

Nosso convidado era o rei da França. Ele e meu pai conversavam alegramente sobre muitas coisas, eu ficava lá com cara de bunda, disfarçava comendo aquela comida, confesso que estava divina, antes que passase para sobremesa, meu pai levantou a mão pedindo minha atenção:

- Filho, eu disse que teríamos uma conversa importante

- Sim

- Então, o Rei Christian e eu estávamos conversando. Sua mãe me deixou uma carta antes de falecer. - apertei o garfo. - Ela disse que você tinha que casar com uma moça bela, inteligente e que traga bons frutos, porém, percebo que você não consegue focar ainda neste quesito; eu daqui um tempo preciso passar a coroa para você que é meu primogênito e isso me preocupa. - engole em seco. - Então eu facilitei está parte para você, o Rei Christian, disse que sua filha ela é uma admiradora secreta por você, aprendeu coreano, isso me deixa surpreso e feliz por alguém gostar de você sem ligar para seus defeitos

"Espera um pouco... ele quer que eu case com uma desconhecida? Pra ele pegar uma folga, eu ficar com esses problemas nas costas e ter uma desconhecida do meu lado? Que só serve pra me dá filhos e fazer uma boa imagem? Ele acha mesmo que sou seu fantoche?!"

Engole todas aquelas palavras com o gole de vinho que fazia. Ele continuou:

- Pra ser um rei, governar sozinho, não faz bem. Precisa de uma companhia, uma mulher, inteligente, bonita e digna como Diane

- Então, você quer que eu case com ela? - pergunto arqueiando as sobrancelhas.

- Isso, mas claro, ninguém quer obriga-lo daremos um tempo para pensar. Minha filha gosta muito de você alteza. - rei finalmente se pronunciou.

Fomos servidos a sobremesa. Comemos em um silêncio absurdo, até um senhor aparecer, estava meio sujo de chocolate, limpava suas mãos com o pano e fez uma reverência desastrosa:

- Majestades e alteza. - ele se indireita. - eu estou honrados em recebe-los em meu restaurante, por favor me digam o que acharam da comida, porque se tiver sido ruim eu fecho meus estabelecimento. - os dois reis riram baixo eu apenas sorri sem mostra os dentes.

- Estava perfeito! - Rei da França elogia, seu idioma ainda era carregado.

- Divino, chefe Martinez. - meu pai comenta.

Todos me olharam:

- Melhor que do Palácio. - o chefe sorrio empolgado.

Parecia que nossos elogios causava uma certa alta-estima culinária, meu pai fala:

- Filho. - olho para ele. - melhor que do Palácio?

- Com certeza. - afirmei.

- Chefe Martinez. - o chefe olha na hora. - Amanhã vá ao palácio tenho uma ótima proposta

Eu vir os olhos daquele tolo homem brilhar. Ele se reverenciou e recolheu nossos pratos e saiu dali.

Sophia Martinez:

Estava quase dormindo, quando a porta foi aberta, era meu pai, ele estava realmente exausto e feliz? Ele veio até a mim saltiando eu perguntei:

- Por que está tão feliz? - abrir um sorriso.

- Amanhã, iriei ao Palácio de Kamet, eles amaram minha comida, acho que vou ser chamado para trabalhar lá

- Pai, você o que? - me sentei arqueiando a sobrancelha.

- Eu também me perguntei, eu? Um simples chefe de cozinha, no palácio! - ele parecia incrédulo com a possibilidade.

- Pai.. essa gente não nos representa. - comentei descontente.

- Filha. - ele segura em minhas mãos. - sei que não gosta deles, mas vamos da uma chance, uma única chance para isto, se não for o que estou pensando, continuaremos como sempre. - ele sorri, falava como se quisesse me animar.

- Tudo bem. - concordei. - uma única chance

Ele suspira me dando um abraço apertado.

Príncipe Suga:

Fomos para casa em silêncio, fui para meu quarto, meu empregado, ajustada as camisas sociais no meu closet:

- Kamura, pode ir. - falei me sentando na poltrona.

- tem certeza que não precisa mais de nada alteza? - ele vem até a mim me olhando apreensivo.

- não! Que saco! - bufo já sem paciência.

- desculpe alteza. - ele se reverencia e sai, mas meu pai entra.

Reviro os olhos. - veio me oportuna? Silêncio tava ótimo

- Yoongi..

- Suga! Ou príncipe! Eu não gosto desse nome, você sabe. - corrijo.

- Suga. Eu entendo que você esteja, estressado, como sempre, mas entenda eu sei que você.. - corto.

- eu sei! É pro bem, sou incapaz, mimado não? Eu posso agora ficar em paz?! Aliás, eu só caso com ela em troca de algo

- tipo?

- eu quero que meus irmãos não ganhem mesada quando voltarem e.. - falo antes que ele me interrompa. - essa garota não vai dormir no meu quarto e no mês do casamento sem perturbação que envolve este povo

- este povo é o nosso Suga. - ele corrige. - eu até entendo sua revolta, só não entendo essa sua mudança.. - ele me olha como se tentasse desifrar.

- não precisa entender, eu sou assim. - cruzo as pernas. - agora saí do meu quarto antes que eu desista da idéia.

O príncipe mimado •MY•Onde histórias criam vida. Descubra agora