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Sophia Martinez:

Fui até a cozinha, meu pai soube que eu estava chorando, por mera fofoca das criadas, ele não me perguntou nada, mas me pediu que desabafasse com ele quando eu estiver bem. Ele reservou um tempo para fazermos biscoitos. O Natal só seria daqui dois meses, porém, meu pai fazia questão de fazer biscoitos:

- vamos lá, é fácil!

- pai! Você sabe que eu não sou perfeita nisso. - coloco o avental.

- vai dá tudo certo! Já já você vai ta fazendo um banquete!

Ouvimos alguém limpar a garganta. Olhamos para trás era Sehun, ele parecia envergonhado, se aproximou com as mãos para trás e perguntou:

- posso participar? É que eu amo fazer biscoitos

- claro! - eu e meu pai falamos em uníssono.

Sehun se aproximou todo feliz eu disse rindo:

- se não se importa Sehun mestre dos biscoitos. - ele sorri. - precisa tira este terno com licença. - tiro o terno dele e vejo ele me olhar com ternura.

Peguei seu terno coloquei sobre o balcão:

- é.. vamos? - corei.

- vamos pessoal! Primeiramente lavem essas mãos devem está bem sujas. - meu pai incentiva entusiasmado.

- hey! Eu sou limpinho. - Sehun adverte rindo.

- claro, claro, o príncipe de Kamet, mas limpo que aquele terno

Começamos a rir juntos indo a pia lavar a mão. Esse momento guardarei na memória com certeza.

Príncipe Suga:

Depois que me recolhe para o quarto em um passo dorme. Pela manhã ouve alguém bater na porta, me espriguiço resmungando:

- aff! Kamura, abre a porta. - me sento e escuto a porta bater novamente. - Kamura?! - nada dele, me levanto resmungando. - incompetência desse povo! - suspiro abrindo a porta era Diane ela abre um sorriso. - preciso te contar um babado!

- desde quando sou movido a fofoca? - réplico.

Ela suspira. - querido noivo, tem haver com minha dama de companhia e seu irmão!

Meu irmão? O que? Aquilo sim me despertou uma curiosidade

- espera um segundo! - fechei a porta.

Me veste com paletó cinza, junto da calça, sapatos pretos, cabelos bem penteados e um relógio prata. Saí ela tava sentada lendo uma revista, ela se levanta suspirando:

- até que fim! - reclama.

- vamos ao lugar reservado. - arrastei ela até meu escritório.

- uau! Aqui é bem organizado! - ela olha tocando em alguns livros.

- larga isso e me conta! - me encostei na mesa.

- pra quem não é movido a fofoca, ta bem curioso

- quando o assunto tem minha família, claro que importa

Não era meus irmãos extamente, mas sim Sophia. E eu não sabia o motivo.

- certo. - ela sorri. - minhas criadas viram, seu irmão Sehun, coladinho reconfortando minha dama de companhia

- Sophia?

- sim, exatamente. - ela sorri parecia divertido pra ela.

- reconfortando? Como assim?

- ela tava chorando, parece que não aguenta a pressão, ela deve começa usar vestidos aquela depravada. - ela rir.

- ta rindo de que? - franzi o cenho.

- como? - seu sorriso desmancha.

- perguntei de que você ta rindo? - me aproximo sério.

- é.. n-nada. - ela gagueja.

- ótimo! Quando eu descobre quem são as fofoqueiras da suas criadas eu expulso elas do meu reino ta entendido?! - falei em tom firme.

- sim.. - ela fala cabisbaixa.

Saí dali furioso, com a fofoca, contra Sophia, furioso porque devia ser eu ali, furioso também por ser ele está ali e não eu. Desce rápidamente as escadas a procura dela e me indicaram que estavam na cozinha. Chegando lá uma cena, que me fez engole tudo que tinha pra exclamar, era a cena de Sehun, Sophia e o chefe Martinez se divertindo fazendo biscoito. Fiquei ali observando a cena, eles estavam felizes, achava que estavam tristes ou chateados, mas feliz? Fechei os punhos e saí dali até escutar me chamarem:

- irmão?! - parei e respirei fundo voltando.

- não queria atrapalhar a diversão de vocês, porém, quero falar com você irmãozinho

Sehun os olha suspirando, limpando as mãos no avental e tirando o mesmo:

- não comam meus biscoito. - ele avisa fazendo Sophia sorri.

Ele pega o terno e eu apresso os passos para fora dali.

O príncipe mimado •MY•Onde histórias criam vida. Descubra agora