Capítulo 37

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Avisando que talvez a fic esteja na metade já.Triste né!?😩
Bom, espero que gostem do capítulo. Aproveitem! 💙

~×~

[...]

— Está em condições de dirigir? –Betty perguntou, me encarando ao lado do carro como se fosse minha mãe.

— Eu não bebi nada. – Respondi, dizendo a verdade. Eu sabia que teria que voltar dirigindo para casa, e não estava nos meus planos começar o ano sofrendo um acidente. Ela olhou para o banco do carona, onde Veronica dormia tranquilamente. Observei-a também.

— Ela vai ficar bem? – Perguntou Betty.

— Acho que sim. Só com um pouco de dor de cabeça quando acordar.

Notei que Betty encarava Veronica com pena.

— Ela tem um problema sério em relação ao passado, não é? Nunca vi ninguém tão desesperado pra esclarecer algumas coisa.

— Sim, tem. – Concordei. — Preciso trabalhar nisso. Acho que ela tem muitos traumas.

— Eu imagino.

Ficamos em silêncio de novo, observando-a dormir.

— Jughead me mandou pedir mil desculpas, ele não sabia...

— Está tudo bem, B. Mas agora vocês já sabem que ela fica um pouco louca quando bebe. – Dei uma risada, sem tirar os olhos dela.

— E sincera. – Betty completou. Encarei-a outra vez, e vi que ela me olhava com interesse. — Não sei quem mais precisa cuidar e ser cuidado nessa relação de vocês.

— Eu também não.– Concluí.

Veronica passou a viagem de volta inconsciente. Quando chegamos na garagem do nosso prédio, não fiz menção em acordá-la, mesmo porque eu imaginava que caminhar poderia ser uma tarefa difícil para ela naquelas condições. Ao invés disso, tentei me equilibrar com ela em meu colo e a levei para o apartamento. Foi uma tarefa difícil pois Veronica estava com aquele vestido justo, mas chegamos salvos. Ela pareceu acordar, mas ainda estava sonolenta e mantinha os olhos fechados.

— Chegamos. – Sussurrei em seu ouvido enquanto fechava a porta.

— Humm. – Ela respondeu contra o meu pescoço. Deixei-a suavemente na cama e esperei. Por nada em especial, apenas para ficar admirando-a um pouco mais. Passei meus dedos pelos cabelos dela e ela se mexeu um pouco, enfiando o rosto no edredom.

Liguei o aquecedor e voltei para cama. Tirei seus saltos, querendo que ela ficasse mais à vontade. Minhas mãos, como sempre com vontade própria, passearam de forma suave pelos seus tornozelos, subindo devagar para as panturrilhas e joelhos. A pele dela parecia mais macia a cada vez que eu a tocava, mesmo arrepiada com o meu toque. Quando cheguei em suas coxas maravilhosamente torneadas, ela se mexeu outra vez murmurando um "não" abafado. Aceitei sua vontade, mesmo porque não planejava transar com ela naquele estado. Seria completamente estranho tentar alguma coisa sem que ela estivesse consciente para dizer se queria ou não. Estava fora de cogitação na verdade.

Procurando o zíper do seu vestido fui tirando-o dela, mas outra vez ela se mexeu, se afastando de mim.

— Não.

— Calma, amor. Não vou fazer nada. Só quero te deixar confortável para dormir. – Sussurrei em seu ouvido, e ela pareceu se acalmar por um momento. Mas assim que retomei o que estava fazendo, ela se agitou mais uma vez, dessa vez me empurrando.

— Não toca em mim, porra...Meu namorado não vai gostar disso.

Não consegui segurar o riso.

And Sunddely Love - VarchieOnde histórias criam vida. Descubra agora