And Sunddely Love - Varchie

Capítulo 28

BOM GENTE SÓ PRA DEIXAR CLARO,TENHO MUITOS PLANOS PARA ESSA FANFIC ENTÃO, DIRIA QUE NÃO ESTAMOS NEN NA METADE🖤🖤 FIQUEM DESPREOCUPADAS (OS)
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VERONICA POV'S

A manhã seguinte começou chuvosa. Só fui capaz de despertar às 9:45 da manhã pelo barulho de algumas gotas que caíam contra a janela do meu quarto.

Meu corpo ainda estava incrivelmente mole, fazendo com que minha vontade de levantar da cama fosse nula.

Antes mesmo de acordar, eu sabia que estava sozinha. O peso, o cheiro e o calor do corpo dele não estavam ali, eu podia sentir ainda de olhos fechados.

Talvez porque eu começava a me acostumar com essas coisas, mas a ausência dele era imediatamente captada por algumas terminações nervosas no meu corpo, e então, inconscientemente, eu sabia que estava sozinha.

Me virei na cama, ainda com preguiça, e encontrei ao meu lado um papel com algumas palavras. A curiosidade me despertou imediatamente, então peguei o papel e li a caligrafia perfeita de Archie:

"Fui para o trabalho. Não quis acordá-la. Essa chave abre a porta da sala. É sua. Quer jantar comigo? Te amo. Seu Archiekins."

Meus olhos pararam na última frase, como se ela estivesse algum significado oculto, como se quisesse entender o que exatamente ele quis dizer com aquilo.

"Te amo".

"Amo".

"Seu".

Reli aquelas palavras, imaginando as diferentes formas de entonações que ele daria à frase ao dizê-la.

Imaginando as palavras saindo da boca dele, enquanto seus olhos, me mostravam que aquilo era verdade.

Derreti-me como uma boba em cima do travesseiro, trazendo o papel para perto do rosto e tentando sentir o perfume dele, parecendo uma adolescente romântica e apaixonada pelo mais perfeito príncipe dos contos de fadas.

- Eu também te amo.- Disse em voz baixa. - Amo muito.

Me perguntei se teria coragem de dizer aquilo em voz alta se estivéssemos juntos, frente à frente, como resposta à declaração dele ao vivo e a cores. Confessar para mim mesma a mais óbvia das verdades era fácil, até porque não havia mais como me convencer do contrário, mas confessar minha alma a ele era um pouco perigoso.

Mas não confessar o quanto eu o amava estava pesando.

Não porque ele precisava saber, mas porque uma parte de mim queria gritar isso em plenos pulmões no meio do Central Park em um domingo ensolarado. Como se só isso pudesse me libertar da minha própria prisão. Infelizmente, a outra parte em mim me mantinha presa nos meus próprios medos e incertezas.

Eu ainda não era capaz de dizer aquilo. E esse fato era desesperador. E o fato de que eu precisava deixar isso claro era ainda pior.

Me levantei cambaleante, sentindo meu coração ferver com as palavras escritas por Archie e pelo seu voto de confiança.

Eu sabia que ele estava receoso com as minhas atitudes, e imaginava o quão difícil devia ter sido para ele me dar, de bandeja, a opção de deixá-lo. Me perguntei se caso eu fosse embora, se ele iria atrás de mim.

Imaginei que sim.

As palavras do dia em que ele me disse toda a verdade ainda estavam frescas em minha memória, e embora ele parecesse um pouco abalado naquela ocasião, me pareceu estar sendo bastante verdadeiro e decidido.