Daphne está de volta a Forks depois de anos. A pacata e verde cidade chuvosa a faria bem depois de tantas confusões em sua vida sobrenatural.
Mas quem diria que sua prima Bella estaria metida no meio de transformos e vampiros, estragando os planos d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O dia em Forks parece ter amanhecido como o estado de espírito da Bella e os Cullen. O meu não estava muito melhor, principalmente que Damon não responde minhas mensagens. Ou ficou magoado pelo meu fora ontem ou morreu. Nenhuma das alternativas é boa.
As aulas se arrastam e percebo algo errado com Edward. Ele parece mais deprimido que o normal.
Saio da caminhonete com Bella, vendo Edward parado perto, com uma cara sofrida. Coitado, deve estar abalado por ontem.
Eu realmente não deveria ter aceitado fazer o dever de casa com ela hoje.
— Vou pra casa — decido deixar eles sozinhos. Bella nem sequer me olha, mas Edward me lança um olhar enigmático. Ponho as mãos no bolso da jaqueta e vou seguindo meu rumo, observando o casal adentrar a floresta. Decido cortar caminho pela floresta também e depois de um tempo finalmente estou em casa.
Tomo um banho e me jogo no sofá, bebericando meu chá recém preparado.
"Precisamos conversar." a mensagem de Alice atrai minha atenção.
"Chego em 10 minutos. Talvez menos." Respondo.
Decidi ir de pijama mesmo, em toda a velocidade para a mansão Cullen, parando de qualquer jeito na entrada e subindo apressada as escadas enquanto bebo meu chá.
Esme abre a porta para mim, mas não me recebe com o rotineiro sorriso. Estranho que todos estão do mesmo jeito e a casa está vazia. Tipo, vazia mesmo. Alguns móveis estão com lençóis por cima.
— Quem morreu? — brinco com a cara séria deles — ok, sem brincadeiras. O que foi?
— Essa situação está insustentável — Rosalie diz de uma vez — Vamos embora.
— Desculpa... O quê? — digo chocada.
— Edward acha melhor nos afastarmos... — Alice tenta dizer, mas trava.
— Não somos o melhor para a humana — Rosalie completa.
Por dentro eu grito com eles, mas sei que devo manter a calma.
— Eu compreendo — assinto, colocando meu copo em cima de um móvel qualquer — e sentirei falta de vocês.
— Ah, nós também! — Alice me abraça em um segundo, fortemente.
— Nos encontraremos novamente, com certeza — garante Esme, substituindo o abraço de Alice.
— A imortalidade é longa demais para não nos encontrarmos — sorrio. Me despeço dos outros com chateação também. Logo Edward chega, ele está com cara de choro, apesar de não sair lágrimas.
— Vou cuidar dela, não se preocupe.l — abraço ele, que corresponde com força até demais — cuide-se e não faça besteiras. Adolescentes costumam ser muito intensos nessa história de amor.
Ele riu amargo e se afastou. Olhou bem para o meu rosto, como se quisesse gravar cada detalhe. Ou só tentasse me desvendar, como no começo.
— Foi bom conhece-la, Daphne — ele diz, até tenta sorrir, mas fracassa — nos vemos um dia.
— Com toda certeza, Edward — sorrio para ele e saio, deixando os Cullen para trás. Volto para casa e me arrumo, pronta para ir visitar Bella. Ela deve estar devastada pela falta do vampirinho e sua família diferenciada.
