Daphne está de volta a Forks depois de anos. A pacata e verde cidade chuvosa a faria bem depois de tantas confusões em sua vida sobrenatural.
Mas quem diria que sua prima Bella estaria metida no meio de transformos e vampiros, estragando os planos d...
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É interessante ver o quanto um povo pode mudar e ao mesmo tempo continuar igual. Acho que a aura dos quileutes nunca mudará. Cada vez mais eu me encanto por eles e me lembro da magia mais poderosa que eu realizei, dada de presente para eles.
— Senhora? — Sam chama minha atenção. Balanço a cabeça, retomando o foco. Estamos em frente a modesta casa do Black.
— Sim?
— Eu vou indo, mas Billy levará você até o penhasco — ele explica.
— Penhasco? — sorrio divertida — vamos fazer que tipo de loucura?
— Nenhuma hoje — ele ri — é somente um bom lugar. E ficaremos longe da ponta.
— Fale por si mesmo — pisco para ele. Observo ele acenar e desaparecer entre as árvores.
— Seja bem-vinda a minha casa — Billy finalmente fala, abrindo a porta para mim.
— É aconchegante — comento educadamente, sentando-me no pequeno sofá.
De repente um garoto surge só de toalha falando algo, mas se assusta comigo no sofá.
— Pode continuar — sorrio maliciosa. O garoto fica desconcertado, mas o pai dele ri.
— Jacob, essa é Daphne. Senh — ele se interrompe — querida, esse é meu filho, Jake.
Me levanto, me aproximando dele. Estendo a mão e ele a segura com timidez, mas quando nos tocamos foi difícil soltar. Uma parte do meu poder, que habita nele (porém ainda não foi despertado), pulsa em reconhecimento e eu sei que ele sente. Sorrio com a cara assustada dele, largando sua mão. Ele tem algo diferente, além do sangue alfa, eu só não sei o que é.
— É um prazer — sorrio e olho sugestivamente para o seu corpo, que a toalha mal escondia — um grande.
Com essa provocação ele sai rapidamente para o seu quarto — suponho.
— Ele é uma coisa, não? — comento com Billy, que nos olhava fascinado. Sento-me novamente no sofá, observando o velho Black se recuperar da cena que presenciou.
— Vou avisa-lo sobre a comemoração — ele diz e me deixa sozinha na sala.
Bocejo entediada, pegando meu celular e mandando mensagem para minha vidente preferida.
