Capítulo 10. Inconsequente.

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Apareço de surpresa na casa dos Swan, esperando ver Isabella assistindo TV ou lendo um livro, coisas normais e boas para recomeçar a viver

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Apareço de surpresa na casa dos Swan, esperando ver Isabella assistindo TV ou lendo um livro, coisas normais e boas para recomeçar a viver.

— Onde está Isa? — pergunto a Charlie, sentando-me no sofá.

— Saiu com uma amiga — ele sorri.

— Não brinca! Sério? — sorrio também. Ela está se saindo melhor que a encomenda.

— Sim. Ela foi ao cinema, daqui a pouco está voltando — com isso, passamos os próximos minutos assistindo um jogo qualquer e conversando.

O barulho da porta nos assustou. Levantei animada e abracei Bella.

— E então, como foi? — pergunto. Ela parece distraída.

— Bom — diz, se encolhendo um pouco — Jess é legal.

Não gosto do seu tom manipulado. Não sou Charlie para cair nessa conversa fiada. Pego ela pelo braço gentilmente.

— Vamos lá em cima papear — finjo um gritinho animado, arrastando ela escada acima. Ela até tenta protestar, mas eu a jogo na cama e fecho a porta  — o que houve?

— Do que está falando? — ela se faz de sonsa. Sua especialidade.

Cruzo os braços, lançando meu famoso olhar penetrante.

— Eu vi Edward —  ela confessa de uma vez, sem olhar nos meus olhos.

Fico chocada.

— Ele voltou? — pergunto. Será que os outros? Graças! Ou não? Bem agora que Bella estava começando a superar...

— Não — ela murmura. A olho confusa.

— Como assim?

—  Eu... Eu vi uns motoqueiros. Era como se fosse naquela vez em que ele me salvou. Eu fui falar com eles — me seguro para não interromper — eu não conseguia pensar, eu só andei até lá. Foi por impulso. Eu não vi Edward, ele falou comigo. Eu ouvi sua voz... Ele mandou eu parar. Manter minha promessa. Ficar segura.

Olho para ela penalizada. Pobre Isabella.

— Bella — sento ao seu lado — você sabe que isso não é normal, não é? Você sabe que você tem problemas emocionais sérios.

— Não — ela nega rapidamente — não, eu só... eu vou ficar bem. Deve ter sido algo passageiro. Meu... Meu subconsciente fez isso.

— Sua dependência doentia pelo Edward fez isso — retruco — você precisa reconhecer para curar-se.

Repito a frase que vi na capa de um livro de auto-ajuda qualquer.

— Eu não estou doente — ela olha para as mãos pálidas.

— Você vai ficar bem, querida — coloco a mão em seu ombro, tentando conforta-la, mas sei que nada do que eu disser vai adiantar. Isa precisa de ajuda profissional.

— Não conte para Charlie — ela pede quase desesperada, segurando minha mão livre — eu vou ficar bem, prometo me distrair dessa loucura — ela da uma risada nervosa — se piorar te dou carta branca para me internar em um hospício.

Penso em retrucar, mas sei que não vai adiantar. Apenas suspiro e me despeço dela. Uma hora isso vai se resolver.

Dusk till Dawn | CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora