Não me toque!

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Alexandra: Eu ouvi gritos, o que está acontecendo aqui?.— entra na cozinha

Ucker: Mãe, ela está em trabalho de parto, ajude-a por favor, eu vou ligar para o papai e pedi-lo que prepare tudo na maternidade para a chegada do meu bebê.— diz apressado e pega o telefone.

Dulce: Eu quero tomar banho, preciso ver se está tudo arrumado na minha mala e na da Lily, a bolsa ainda não rompeu, então temos um tempo.— respira fundo.— Christopher, você é o pai, então você me ajudará a fazer essas coisas!

Alexandra: Ela está certa filho, você deve participar desse momento, eu ligo para o seu pai e deixo tudo pronto para a ida até a maternidade, não demorem muito.— avisa e se retira.

Ucker: Então vamos lá, consegue andar ou prefere que eu a leve?.— olhando-a

Dulce: Leve-me, acho que vamos mais rápido dessa forma.— respira fundo, Christopher a pega no colo com cuidado e caminha com ela até seu quarto, onde estão as coisas dela e do bebê.— Está tudo organizado nas malas, agora preciso que me ajude a tomar banho.— começa a caminhar em direção ao banheiro, despindo-se, ao chegar ela liga o chuveiro e entra debaixo dele, permitindo que a água quente relaxe seu corpo.

Ucker: Dulce...— tira a roupa ficando apenas de cueca e a acompanha no banho.— Ainda está sentindo dor?.— coloca as mãos em torno de sua barriga, ela aconchega as costas sob o peitoral do loiro e solta um suspiro de satisfação.

Dulce: Não, eu senti dor somente aquela hora, pode ser que tenha sido alarme falso, mas se aquilo foi só uma amostra do que eu irei sentir.— fecha os olhos com força.— Não sei se vou suportar...

Ucker: Não diga bobagens, você é forte, todas as mulheres são... e eu estarei contigo todo o tempo, não te deixarei cair.— beija o topo da cabeça dela

Dulce: Ucker...— ofega e joga seu corpo para frente, apoiando as mãos na parede, a dor havia retornado.— Como isso dói!

Ucker: Nossa, eu consigo sentir com as mãos a sua barriga contraindo, isso é muito louco...

Dulce: Ai minha nossa.— arregala os olhos ao ouvir um barulhinho, logo em seguida sente algo rompendo dentro de si.— A bolsa acabou de romper.— torna a endireitar o corpo

Ucker: E o que isso significa?.— a observa

Dulce: Significa que as dores só irão piorar daqui pra frente, até a hora que a Lily vier ao mundo, vou sentir a pior dor da minha vida disso tenho certeza...

Ucker: Não vai mesmo querer anestesia?.— a olha esperançoso.— Por favor Dul, eu não sei se vou suportar vê-la sofrer assim, eu quero tentar me manter forte por vocês... mas tenho limites.— virando-a para ele

Dulce: Anestesia não faz bem para o bebê, embora eu ache que por ser um parto prematuro eles irão sugerir a cesária.— nega com a cabeça.— Eu queria que fosse tudo o mais natural possível, mas nem sei se vou aguentar... aah merda!.— sente a primeira contração violenta e grita de dor.

Ucker: Vem eu vou ajuda-la a se secar.— desliga o chuveiro e tenta aproximar-se dela.

Dulce: Não me toque! Vai me machucar!.— irritada, por causa da dor.

Ucker: Mas eu nunca machucaria você.— fala baixinho.

Dulce: Calma aí.— respira fundo sentindo a dor passar.— A dor é tão intensa que dá a sensação de que se você me tocar, ela vai aumentar ainda mais, desculpe amor...

Ucker: Vou ter que me acostumar com isso, tudo bem... vem cá.— a tira do box, pega uma toalha, seca-a com cuidado e em seguida envolve seu pequeno corpo com um roupão.

Dulce: Eu já separei o vestido que vou usar para ir ao hospital, preciso vesti-lo rápido!.— avisa e eles saem do banheiro, indo para o closet, Christopher se veste o mais rápido que pode e a ajuda a vestir-se logo em seguida.

Dulce: Está voltando...— apoia-se em uma das paredes por cinco minutos.— Pronto, passou.— suspira aliviada e eles seguem para o quarto novamente, as malas já não estão na cama, Alexandra levou-as para o carro.

Ucker: Minha mãe já deve estar nos esperando lá no carro, vem, vamos.— pega Dulce no colo com cuidado e sai apressado dali, andando à passos largos até o carro, ele a acomoda no banco de trás, entrando logo em seguida e fecha a porta.

Alexandra: Já pode ir Vini, rápido por favor!

Dulce: Bem rápido por favor, velocidade da luz!.— fecha os olhos assim que o carro entra em movimento.— Segura a minha mão, Christopher!

Ucker: Claro.— se aproxima mais e segura sua mão direita, beijando-a em seguida.— Vai dar tudo certo, calma...

Dulce: Eu só vou me acalmar depois que a Lily nascer, então não me peça para ficar calma agora.— aperta a mão dele com força, sentindo outra contração.— Droga, Christopher! Nós nunca mais iremos transar.— chorosa, ele olha para a mãe, desolado, e ela apenas ri da situação.

🍃Dentro de alguns minutos eles chegam ao hospital e vão para a maternidade🍃

Maite: O que está acontecendo, por que tanta agitação aqui em cima?.— pergunta à uma das enfermeiras

Muriel: A namorada do Christopher entrou em trabalho de parto antes da hora, o pessoal está se apressando para que corra tudo bem, ela é a nora do Sr Uckermann.— informa

Maite: A Dulce?.— arregala os olhos, a moça assente e se retira.— Obrigada Muriel.— pega o celular e disca para Blanca, sua amiga.

Blanca: Fala May.— atende.

Maite: Blan, a sua filha acabou de dar entrada aqui na maternidade, ela está em trabalho de parto.— avisa.— Eu sei que a situação entre vocês não está nada boa, mas creio que nesse momento ela gostaria de ter a mãe por perto, vocês eram tão unidas...

Blanca: Essa situação me mata, você sabe, ela é o meu bebê... mas o meu marido...

Maite: Dane-se ele e esse orgulho besta, se você ainda tiver um pouco de amor à sua menina venha aqui e fique ao lado dela!.— desliga.

Blanca: Ela está certa.— suspira.— Isso não pode continuar assim, minha filha não vai pagar por algo que ficou no passado!.— pega sua bolsa e sai.

Fernando: Querida, onde vai?.— olhando-a.

Blanca: A Dulce entrou em trabalho de parto, eu quero estar lá com ela!

Fernando: Mas esse bebê que ela espera é filho de Christopher Uckermann! Será que já se esqueceu...

Blanca: A Dulce não tem culpa de nada disso, o Christopher também não tem! Eu sinto falta da minha filha.— segurando as lágrimas.— Sei que ela também sente a minha falta... eu vou Fernando! Não há nada que você possa fazer.— passa por ele e desce as escadas, saindo de casa logo em seguida, ela segue para o hospital.

Amanhã tem mais 😘😘

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