Pai, como pôde?

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🍃No dia seguinte Dulce tem alta e volta pra casa, com sua bebê🍃

Dulce: Não quero coloca-la para dormir no berço ainda.— comenta.

Ucker: Ela vai dormir com a gente então?.— a olha enquanto troca de roupa.

Dulce: Sim, mas não quero que ela acostume.— coloca sua pequena deitada na cama.

Ucker: Ah meu amor, pode apostar que ela vai acostumar.— sorri.— Mas eu não vejo problema nenhum, gosto da ideia de dormir com minhas duas pequenas...

Dulce: Você é tão carinhoso.— sorri e vai até ele, abraçando-o.— Eu achei que você não tinha coração, sempre te via tão arrogante... quem diria!

Ucker: Eu achava que você era metida, nunca a vi se misturar com ninguém.— retribui o abraço.

Dulce: Eu não sabia nem que você sabia da minha existência.— faz bico.

Ucker: Meu anjo, o seu pai foi o melhor quarterback de todos os tempos, ele até ficou famoso depois que foi jogar em um time grande, até hoje tem uma foto dele na sala de troféus da escola, o cara segue sendo inspiração para os rapazes do time... e bom, você é filha dele.— beija o topo da cabeça dela.

Dulce: Eu odeio futebol.— faz careta.— Ele pode ser o ídolo dos garotos do time, mas pra mim ele é só o meu pai...

Ucker: Ele costumava ser o meu ídolo, já não é mais.— fecha a cara.— Ele parecia ser tão legal, não faz o tipo que colocaria a filha na rua por estar grávida.

Dulce: Foi estranho aquele dia, eu contei que estava grávida, meus pais ficaram surpresos.— pensativa.— Eles pareciam calmos, estavam dispostos a me ajudarem, mas aí o papai perguntou quem era o pai do bebê.— suspira.— Eu disse o seu nome, tudo mudou, ele ficou irado eu percebi que estava com raiva, minha mãe parecia que havia levado uma facada no peito... e aí ele me mandou embora de casa.— lembrando-se.— Pelo menos ele não me obrigou a fazer um aborto.— olha sua filha e sente um aperto no peito, só de pensar.

Ucker: Isso você não havia me dito.— desfaz o abraço e a encara.— Então ele te colocou pra fora de casa, por minha culpa?

Dulce: Foi o que pareceu, mas não encana, isso já está no passado.— sorri de leve.

Ucker: Tudo bem, mas vou investigar, fiquei intrigado...

Dulce: Também fiquei.— morde o lábio.— Será que seus pais sabem de algo?

Ucker: Eu vou falar com o meu pai, ele deve estar no escritório.— pensativo.

Dulce: Então vai lá, vou ficar aqui com a Lily... logo ela acorda.— vai até a cama.

Ucker: Qualquer coisa chama.— saí do quarto e vai direto para o escritório.— Pai?.— bate na porta, mas ninguém responde.— Pai, posso entrar?.— abre a porta e entra, olha para os lados mas não há ninguém ali, ele fecha a porta novamente e vai até a mesa.— Mas o que é isso?.— a mesa está uma bagunça, cheia de cartas, bilhetes e uma caixa com algumas fotos dentro, ele pega um dos bilhetes e o lê.— Sempre amarei você, meu Viti... da sua Blan.— com o cenho franzido.— Que merda é essa?.— pega uma das cartas.

📜Meu namorado está desolado, ele pensa que não sei o motivo, me tira de burra sempre que pode... não sei por que ele ainda está comigo se já não me ama, eles iriam fugir juntos, não é? O bebê que Alexandra espera é realmente seu?

De: sua Blan ❤📜

Ucker: Não pode ser.— alarmado, ele pega outra carta para ler.

📜Meu amor, eu acabo de descobrir que estou à espera de um bebê... suspeito que você seja o pai, não posso pedir que você o assuma como seu se nem ao menos tenho certeza ainda, e además o pequeno Christopher acabou de completar quatro meses, ele é encantador.

Ps: Nos vemos amanhã!
De: sua Blan📜

Vitor: Filho, o que faz aqui?.— o olha, preocupado.

Ucker: Pai... você e a mãe da Dulce... ela é a minha irmã?.— com lágrimas nos olhos.— Ou eu não sou o seu filho?

Vitor: Eu... eu não sei meu filho.— fecha os olhos com força.— Já não tenho certeza de mais nada!

Ucker: Eu nem sei o que dizer.— segura as lágrimas.

Vitor: Só não diga nada à Dulce, por favor.— aproximando-se.

Ucker: Pai, como pôde? Ela pode ser minha irmã, não vou conseguir olha-la mais da mesma forma... e quanto à Lily?

Vitor: Filho...

Ucker: Não fale comigo!.— o olha friamente e retira-se dali, batendo a porta.

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