Lily ❤

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🏥Na maternidade🏥

Dulce: Para Christopher, já não tem como voltar atrás.— revira os olhos.— Já induziram o parto, ela irá nascer naturalmente e pronto!

Ucker: Vai ser um massacre, eu sei.— faz bico.

Dulce: Não vai ter massacre nenhum, boboca.— respira fundo.— E aí doutora?.— a olha.

Dtra: Sua dilatação está quase completa!.— sorri satisfeita.— Espere mais quinze minutinhos, faltam dois centímetros.— avisa e anota algo na prancheta.

Dulce: Quinze minutos.— morde o lábio aperreada, já sentindo vontade de empurrar.— Aí.— deita completamente na cama e fecha os olhos com força, as contrações estão insuportáveis, ela gostaria de poder fechar as pernas e encolher-se.— Quero a minha mãe!.— chora.

Ucker: Eu sinto muito Dul.— acariciando seu rosto suado.— Aguente firme...

Blanca: Vocês precisam me deixar entrar, é a minha filha que está lá dentro!.— tentando entrar no quarto onde Dulce está.

Maite: Ela está falando a verdade, eu a conheço, ela é a mãe da moça que está lá dentro.— sai em defesa da amiga.

Enfermeira: Mas ela não está autorizada à entrar, se eu deixar ela ir, vou ter problemas com o Sr Uckermann.— explica.

Vitor: O que está havendo aqui?.— chega para resolver a confusão.

Maite: Senhor Uckermann, essa é a mãe da moça que está lá dentro, ela quer estar com a filha nesse momento, mas não deixam-na entrar.— explica.

Vitor: Blanca...— olha para a mulher, as semelhanças entre ela e Dulce são impressionantes, qualquer um saberia que são mãe e filha.— Você abandonou a menina quando ela mais precisou, por um motivo eu imagino qual seja, e agora está aqui querendo  vê-la?.— com amargura na voz, são tantas as lembranças...

Blanca: Eu fui fraca! Mas amo minha filha e sinto que ela precisa de mim... por favor Vitor, em nome de tudo o que vivemos, me deixe entrar.— implora em prantos.

Vitor: Por consideração à Dulce, você pode entrar.— suspira vencido, nunca conseguiria resistir a um pedido dela.

Blanca: Muito obrigada, Viti.— sorri e seca as lágrimas, entrando no quarto logo em seguida.

Vitor: Por nada, Blan.— diz baixinho.— Minha Blan...— retira-se.— Alexandra irá me matar!

Maite: Mas o que foi isso?.— olha para a colega de trabalho.

Enfermeira: Não sei, mas pude sentir um clima entre eles dois...

Dulce: Mamãe.— sorri aliviada ao vê-la ali.— Eu disse que tinha ouvido a voz dela!.— olha para Christopher.

Blanca: Meu bebê.— corre até a cama e abraça a filha.— Me perdoa, meu amor.— com a voz embargada.— Eu te amo tanto...

Dulce: Eu também te amo mamãe.— torna a chorar.— Não saia mais do meu lado, eu estou com medo...

Blanca: Eu estou aqui, a mamãe está aqui.— a abraça mais forte, só Deus sabe o quanto ela sentiu falta da filha.

Alexandra: O que eu perdi?.— pergunta ao entrar no quarto e ver Dulce abraçada com uma moça.— Dulce meu bem, eu trouxe o gelo que me pediu.

Dulce: Ah que bom que voltou Ale.— sorri mais calma e desfaz o abraço.— Essa aqui é Blanca Espinosa, minha mãe, mamãe essa é Alexandra Uckermann, minha sogra e esse aqui do lado é Christopher Uckermann meu namorado.— apresenta-os.

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