Brincando com fogo

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🍃No mês seguinte🍃

Dulce: Christopher?.— bate de leve na porta do quarto dele.— Posso entrar?

Ucker: Pode, entra aí.— se senta na cama, ela abre a porta e entra devagar.— A que devo a honra da sua visita?

Dulce: Eu sei que pisei na bola com você essas semanas, eu quero me redimir.— coça a nuca

Ucker: Eu tenho limites sabe, você ultrapassou todos eles.— cruza os braços.— Por que começou a me tratar tão mal?

Dulce: Pergunta pra loira de farmácia com quem você anda fornicando, seu cretino!.— irritada

Ucker: Eu não estou fornicando com a Anahí, ela é só uma amiga... Calma aí, tudo isso é ciúmes? Você está com ciúmes?.— sorri e levanta da cama

Dulce: Morrendo...— faz bico e desvia o olhar, ele sorri ainda mais.— Mas não foi pra isso que eu vim aqui, acontece que hoje é a data de mais um ultrassom, gostaria que você fosse dessa vez.— olha para o chão incapaz de olha-lo nos olhos

Ucker: Eu vou sim!.— se aproxima dela sem desfazer o sorriso.— Olha pra mim, eu não mordo.— segura seu queixo delicado e levanta seu rosto de leve, ela está corada.— O que foi?

Dulce: Estou morrendo de calor, será que dá pra você vestir uma camisa?.— se afasta dele.— Estou saindo em dez minutos!.— sai apressada, fazendo-o rir.— Meu Deus.— se encosta na parede do corredor e fecha os olhos, ofegante.— Daime forças para não pular nos braços desse homem, ou pior, pular na cama dele, amém!

🍃Três semanas...🍃

Ucker: Dul, o que faz aqui?.— pergunta ao sair do banheiro após o banho, ela está sentada em sua cama.

Dulce: É que... bom... a Lily está com saudade, ela quer estar perto do pai.— tentando disfarçar o real motivo

Ucker: Dulce...— cai na risada.— Se você quer estar comigo não precisa usar o bebê como desculpa.— seca o cabelo com a toalha enquanto a olha, ela enrubesce na hora.

Dulce: Para de ser convencido, mas que saco.— se levanta.— Quer saber, vou pro meu quarto que eu ganho mais!.— vai em direção à porta

Ucker: Espera aí esquentadinha, eu só estava brincando.— achando graça.— O que acha de dormir aqui hoje? Minha cama é bem espaçosa...— joga a toalha no cesto de roupa suja

Dulce: Não sei se devo me deitar nessa cama, você já deve ter feito muitas coisas sujas nela...

Ucker: Não, você será a primeira mulher a se deitar na minha cama e a dormir nela comigo, é sério.— a olhando

Dulce: Jura?.— com os olhinhos brilhando

Ucker: Eu juro.— sorri e vai até a cama.— Vem, deita aqui.— afasta o edredom e entra debaixo dele

Dulce: Vê se não acostuma.— anda até a cama e entra debaixo do edredom também, a roupa de cama está impregnada com o cheiro inebriante dele.— Ucker... esse seu cheiro.— se aproxima mais e cheira seu pescoço

Ucker: Cuidado amor, está brincando com fogo.— fecha os olhos

Dulce: Eu só estou te cheirando, calma aí garotão.— sorri satisfeita

Ucker: Como você é maldosa.— coloca a mão em uma das coxas dela, e sobe até a nádega volumosa.— Obrigado por estar usando uma camisola tão curta.— a aperta

Dulce: Se quiser eu posso tira-la.— umedece os lábios, excitada.

Ucker: Eu faço isso muito melhor...

Dulce: Então faça, é só desamarra-la.— deita de costas na cama, esperando.

Ucker: Mas, e o bebê?.— passa uma das mãos por sua barriga

Dulce: Eu perguntei à minha obstetra, e bem, ela me disse que fazer sexo deixa a mãe e o bebê mais relaxados, e no meu caso não tem nenhuma contra indicação.— morde o lábio

Ucker: Vocês precisam mesmo relaxar um pouco, você me parece estar tão tensa.— leva a mão até o delicado laço que prende a camisola dela no lugar

Dulce: Não estou tensa, estou excitada.— faz bico.— Anda logo com isso!.— diz aperreada, Ucker sorri satisfeito e puxa o laço até desfazer o nó, o tecido se abre em duas partes que deslizam um para cada lado do corpo dela.

Ucker: Veio aqui com segundas intenções, não foi?.— constata ao ve-la completamente nua, apenas a camisola estava cobrindo-a

Dulce: Talvez.— dando um sorriso sapeca, ele ri.

Ucker: Essa é a minha garota.— inclinando-se para beijar seus lábios, ela o recebe com ganas, ambos gemem ao sentir suas línguas se tocando... até que...

Alexandra: Christopher.— batendo na porta de leve

Ucker: Droga.— resmunga baixinho.— O que foi?

Alexandra: Viu a Dulce po aí? Ela não está em lugar nenhum da casa, estou preocupada!

Ucker: Ah.— olha para baixo, Dulce está rindo silenciosamente da situação.— Ela... bom... ela está aqui, mãe.— avisa

Alexandra: Fazendo o que aí?

Ucker: Ela veio aqui porque a Lily estava com saudades do pai, aí em um certo ponto ela acabou adormecendo.— sorri ao receber um leve tapa, por ter mentido à sua mãe.

Alexandra: Ah, tudo bem.— desconfiada.— Seja gentil com ela, Boa noite meu filho.— se retira

Ucker: Boa noite.— não aguenta e caí na risada.

Dulce: Ela sabe não é? Sabe que nós vamos...

Ucker: Sabe, minha mãe é esperta demais.— pisca pra ela

Dulce: Já vi que não  puxou a ela.— provoca

Ucker: Engraçadinha, você vai ver só.— abaixa a cabeça e dá um belo chupão em seu pescoço

Dulce: Cretino!.— faz bico.— Tem sorte que eu não sei fazer isso, se não você estaria ferrado!

Ucker: Own, tadinha dela, não sabe nem dar um chupão.— morde o bico dela

Dulce: Vacilão...

Parece que as coisas deram uma esquentada 😏

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