Antes do fechar das portas do resgate, eu me levanto dando um empulso saindo daquele veículo em direção a um tumulto enorme.
No trajeto bati minha minhas mãos na roupa Olhando meus braços e o restante do corpo intacto sem nenhum arranhão.
Confesso que não intendi o alvoroço, era muita gente chorando e outras estavao perplexas com algo que eu até então desconhecia.
Ao dar alguns passos a frente vejo Alan sendo algemado, enquanto Michelle Abraçava André estando os dois ajoelhado no chão, perto a uma poça de sangue que já estava coagulando.
Um dos policiais o conduziu até uma viatura, Nem deu tempo de me aproximar de alan, eu apenas gritei.
-soltem o Alan ele não fez nada. - eu colocando a minhas mãos rumo à minha cabeça com um pensamento.
"(Meu Deus oque está acontecendo) " mais nada disso aconteceu... Confesso que eu senti um frio na barriga acompanhado de um sentimento de perda que me consomei... não sei explicar eu vi o Alan tão abatido e meu calafrio só aumentava senti meus ossos estremecerem por um extante.
Ao me virar notei que o carro do resgate avia saído junto com aquelas pessoas, das quais nunca avia visto antes a não ser a dona que avia me emprestado o dinheiro para que eu pagasse a passagem a uns dias atrás e claro Michele e André que já não estavam mais ali.
Na onde foram foram todo mundo - pensei me fazendo uma pergunta mais a resposta era vaga.
Estando eu a frente da casa do Alan resolvi entrar... ao colocar a mão na grade me deu tontura eu dando um passo para trás.
Penssei:
Eu vou para minha casa minha mãe na certa deve estar preocupada comigo. - eu colocando a mão em um dos bolso não encontrando meu celular eu resolvo ir caminhando até minha casa.
Chegando em casa subi dois deglaus, me abaixando pegando a chave debaixo de um vazinho, abri a porta como eu nem sabia que horas era, subi pegando uma camiseta e um shorts que eu mais gostava e só dormia com aquilo estava dobrados sobre a cama.
Me despi levando apenas a toalha para o banheiro.
No percurso passei uma de minhas mãos no rosto percebendo que minha barba estava por fazer me dirigi até o espelho.
Apoiando minhas maos sobre a pia me inclinando.
O espelho estava limpo mais não sei o porque mais eu não aprecia no vidro.
Minha mãe e cheia de graça. - eu apenas passando a mão no vidro sem sucesso preferi seguir rumo ao chuveiro.
....
(Algum tempo depois).
Eu acordei perto da 07:00 hs aquele dia estava me parecia ser uma segunda feira.
Ao abrir meus olhos lentamente me virando colocando o travesseiro no rosto ao ver minha mãe de costas para mim estendendo suas mãos e abrindo as cortinas.
Acorda filho... A mamãe te ama e sempre vai te amar - minha mãe dava um sorriso ainda que estivesse escondendo algo que a entristecia.
Aí mãe... Nossa me deixa dormir. - minha mãe sentando-se ainda que por um extante na beira de minha cama como de costume.
Eu afastei um pouco mais para o canto.
Sabe filho a mãe não passava tanto tempo com você... - escorrendo uma lágrima em meio as palavras. - vou te contar como conheci o seu pai.
Eu me sentando junto a cabeceira da cama empolgado.
Conta mãe. - eu confesso que aquilo de eu finalmente saber um pouco de meu pai me deixava inquieto eu colocando o travesseiro sobre as pernas.
Eu me lembro como se fosse agora o dia que eu vi seu pai pela primeira vez. - minha mãe pousando uma mão sobre o edredon com seu olhar indo ao longe. - seu pai vinha do serviço devia ser uma 05:00 hs da tarde, eu estava centada nos deglaus da nossa porta. - minha mãe dando um sorriso largo. - seu pai me disse... Que flor mais linda plantada no jandim... Eu abaixei minha cabeça meu sorriso era disfarçado em meio a minha vergonha.
Eu olhava minha mãe contando em detalhes... Eu claro nem piscava não queria perder nada.
Seu pai se aproximou mais de mim, estando ele com uma sacola de ferramentas no ombro e sua roupa suja e rasgada mais seu sorriso e delicadeza com as palavras o deixava meu muito interessante. - minha mãe da uma gargalhada. - na hora que eu o vi se acredita filho que ele com a sacola de ferramentas no ombro eu o imaginei no cavalo branco estendendo a mão o Para que eu fosse com ele.
- Seu pai foi embora dizendo voltar a para me conhecer melhor eu concordando com ele, não demorou muitos dias para que antes de conversarmos melhor ele pedi minha mão pros meus pais... Foi um dos dias mais felizes que eu passei.
- quando você nasceu seu pai não estava presente no momento mais ao saber da notícia em seu serviço saiu igual um louco para ver o presente que avia ganhado ao pegá-lo nos braços só tive a confirmação que seríamos a família perfeita.
- seu pai disse... Meu menino em meio a muitas lágrimas, eu chorando junto a ele passei a mao em seu lindo rosto retirando as lágrimas que avia ensopado seu lindo rosto filho.
Mais a morte de seu pai algum tempo mais tarde mecheu muito comigo... Foram dias de muitos sofrimentos.
Eu me apeguei ao serviço não tive tempo para me dedicar a você.
Minha mãe não se contem se levanta saindo sem rumo de meu quarto.
Eu fiquei ali acentado com um pensamento... "(Como eu gostaria de fazer tudo diferente.) "
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O CONTRATO
Teen FictionCom a traição de (André) nosso protagonista (vitor) de um menino doce, alegre se torna amargo e calculista. Encontra em seu caminho uma maneira de diminuir sua dor espalhando seu veneno. Não sabendo vitor que o passo que daria seria maior que suas...