Capítulo 11

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"Será que dá por favor pra você tentar ouvir o que eu estou dizendo? Será que você pode me deixar tentar explicar o quanto você significa pra mim?"
(Saga Crepúsculo, Stephenie Meyer)

Ino

Depois da conversa com a Sakura acabei chegando a uma conclusão, não vou ouvir nada do que ela falou, eu me conheço e sei que sou impulsiva demais para deixar as coisas acontecerem, ainda consigo sentir o gosto dos lábios dele e isso não é nada bom.

Eu gosto do Sai.

Vou ficar com o Sai.

Tentei me convencer, olhei para as flores da loja da mamãe.

- Estou enlouquecendo - Baguncei o cabelo, bati a cabeça na mesa.

- Está tudo bem querida? - Me assustei.

- Mãe oi não ti vi.

- Não vai ao hospital?

- Fui hoje cedo não precisam de mim lá, mas vou dar uma passadinha a tarde - Dei de ombros.

- Entendo - Ouvi o sino da porta.

- Vou lá atender - Fui até a frente da loja, mas parei no mesmo lugar quando o vi encostado no balcão com as mãos no bolso, se virou e sorriu.

- Olá Ino - Yamato abriu um sorriso.

- O que faz aqui? - Chegou bem perto.

- Vim comprar flores - Sorriu malicioso.

- Pode escolher - Pegou uma mecha do meu cabelo.

- Só quero uma flor no momento - Meu coração está disparado.

- Que tipo de flor gosta? - Falei nervosa.

- Ino você viu a tesoura? - Minha mãe perguntou me assustando, coloquei a mão no coração nervosa.

- Não mãe - O anbu sorriu maroto, mas o que tem de errado com esse cara?

- Sra. Yamanaka?

- Sim? - Minha mãe está distraída procurando a tesoura.

- A Ino poderia me ajudar a levar algumas flores? - Que cara de pau.

- Ajuda ele querida - Fuzilei-o com os olhos, comprou dois buquês de flores, o ajudei a levar.

- Para quem são essas flores?

- Saberá daqui a pouco - Estou desconfiada dele, chegamos em seu apartamento, coloquei a flor na mesa.

- Ai está suas flores, estou indo - Me virei para sair, mas ele segurou no meu braço.

- Ino não consigo mais ficar longe de você - Encarei seus olhos amêndoas, retirou seu protetor de testa deixando os cabelos castanhos e despenteados a mostra.

- O que você quer? - Foi quase um sussurro.

- Você - Agarrou minha cintura colocando nossos lábios começando um beijo ardente, e lá está o frio na barriga, nunca me senti assim com o Sai. Levantou-me sentei na mesa ficou entre minhas pernas.

- Não está certo - Beijou meu pescoço, me arrancando gemidos.

- Por quê?

- Por que você não quer nada sério - O puxei para outro beijo ardente minha boca pedia por ele o tempo todo.

- Não sei se posso te dar isso - O empurrei.

- Exato, você não pode me dar isso, me deixe em paz - Desci da mesa, sai do seu apartamento batendo a porta.

kakasaku - Nosso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora